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terça-feira, 27 de maio de 2014

Forró na mídia: Globo, documentário de Dominguinhos e reportagem sobre seus discípulos

Dei as caras por aqui de novo pra atualizar informações que estavam caducando e pra deixar novas contribuições sobre coisas bacanas que andam acontecendo no mundo do forró e seu alcance pra fora dos grupos de forrozeiros. Eu ando afastada dos festivais e das festas, mas não posso deixar de registrar que:

1 - Forró chegou à Globo:
As bandas Bicho de Pé e Luan e Forró Estilizado (o vocalista é filho do compositor Amazan) estão na reta final do programa Superstar, da TV Globo, e merecem todo o apoio (e os votos) dos forrozeiros. Deixando preconceitos e intolerância sobre os arranjos "modernos" de lado, minha gente, eles têm representado muito bem o forró, tocando sempre clássicos e fazendo muito bonito no meio da galera do rock e do pagode. Vale a pena assistir - o programa vai ao ar aos domingos à noite, depois do Fantástico - e votar nos dois grupos (ou em um que você goste mais, mas tem que baixar o aplicativo).

Tanto forrozeiro reclama da ausência do forró na mídia, então é hora de unir forças e fazer com que a Globo e tantos outros veículos de comunicação percebam que o forró tá aí, vivinho da Silva. Quem acompanhou o sucesso da Lucy Alves, vocalista do Clã Brasil, no The Voice Brasil do ano passado? Ela tocou sanfona, cantou Gonzagão e Dominguinhos e honrou e muito o forró pé de serra, ficando em segundo lugar no programa. Temos que nos unir pra ajudar a divulgar cada vez mais e mais...

2 - Tem documentário novo sobre Dominguinhos:
Nosso querido e saudoso Mestre Dominguinhos foi tocar forró no céu ano passado, mas podemos rever aquele sorriso doce e meigo na telona. Está em cartaz em alguns cinemas do país o filme "Dominguinhos Mais", dirigido por Joaquim Castro, Eduardo Nazarian e Mariana Aydar (forrozeira, cantora de MPB e mulher do Duani). O documentário, que parece ser lindo (ainda não consegui ver), não está sendo muito divulgado porque não é distribuído pela Globo Filmes (responsável pela publicidade em massa de 99% dos filmes brasileiros). Mas ele tem sido exibido em diversos festivais de cinema por aí e muito elogiado. Lá no perfil do filme no Youtube, dá pra ver também a websérie que fizeram em que o seu Domingos toca com outros grandes nomes da música brasileira... Abaixo, o trailer pra dar mais vontade de ver!



3 - Discípulos de Dominguinhos:
A propósito do tema Dominguinhos, eu comi mosca ao não ter divulgado por aqui uma reportagem que fiz em setembro do ano passado sobre quem poderiam ser os principais discípulos do nosso mestre em matéria de sanfona.

A reportagem foi publicada na versão impressa do jornal Correio Braziliense, mas dá pra ver no site ainda:
Sanfoneiros mantêm legado de Dominguinhos e Gonzagão no forró pé de serra. Depois de fazer uma pesquisa com produtores e entendidos, cheguei aos nomes do Mestrinho e do Cezzinha do Acordeom, que são de fato dois dos melhores sanfoneiros da nova geração. Claro que há outros tão incríveis quanto, como o Rafael Meninão, que hoje roda o mundo com o musical Gonzagão (eu assisti, é lindo!), e o Clayton Gama, que hoje toca com a banda Bicho de Pé. Mas só deu pra destacar os mais lembrados. Olha aí um trecho da reportagem:

Versão impressa da reportagem, publicada em 5/09/2013, no Correio Braziliense

 "Pouco mais de um mês depois de o Brasil se despedir de Dominguinhos, que deu seu último suspiro no dia 23 de julho, a saudade ainda aperta o coração de fãs e amigos. Mas, enquanto a herança financeira do cantor é disputada pela família, não há briga pelo legado musical do sanfoneiro.

Ao contrário do que fez Luiz Gonzaga, que elegeu o menino Domingos seu substituto ainda em vida, o mestre recém-falecido não apontou um nome único. Ao ouvir pesquisadores e produtores de forró pé de serra, porém, o Correio chegou a dois jovens indicados como maiores candidatos a sucessores do mestre: Cezzinha e Mestrinho. 

Além do mesmo talento com a sanfona e a voz, ambos têm em comum a peculiar humildade ensinada por Dominguinhos. “Ele deixou a obrigação de todos nós carregarmos juntos a bandeira do forró, porque música não tem trono”, comenta o modesto Cezzinha. “Herdeiro tem um monte, mas ele era único, ninguém o substitui”, completa Mestrinho." (Leia a íntegra aqui)

segunda-feira, 25 de abril de 2011

Documentário sobre Dominguinhos começa a ser rodado

A novidade mesmo da reportagem está no último parágrafo: o filme começou a ser gravado e deve ser lançado em 2012!


Dominguinhos ganhará documentário
Por Patrícia Colombo (site da revista Rolling Stone - 23/04)

Mestre da sanfona terá longa-metragem a seu respeito, elaborado por Mariana Aydar, Duani e Eduardo Nazarian; Dominguinhos, Volta e Meia será lançado em 2012

A cantora Mariana Aydar, o músico Duani e o compositor Eduardo Nazarian estão preparando um documentário sobre Dominguinhos, intitulado Dominguinhos, Volta e Meia.

Dirigido por Felipe Briso, o filme apresentará a trajetória deste que é um dos maiores nomes da música nacional, contando com entrevistas e encontros musicais com diversas pessoas que foram importantes na vida do artista. "Estamos fazendo o máximo para que seja um documentário à altura dele", disse Mariana, à Rolling Stone Brasil. "Queremos mostrar a universalidade do Dominguinhos, que apesar de ser esse cara regional, está em todo lugar. Uma pessoa que nunca abandonou a sanfona, nunca abandonou o forró, nem a devoção por Luiz Gonzaga."

De acordo com comunicado oficial, o primeiro da série de encontros aconteceu nesta semana, com João Donato. Dominguinhos e ele tocaram "Plantio do Amor" (Dominguinhos) e "Minha Saudade" (João Donato), que contaram com arranjos especiais. "'Plantio do Amor' aparece com arranjo que a aproxima da sonoridade dos anos 60, do Beco das Garrafas, que remete aos trios de sambajazz. Já em 'Minha Saudade', a sanfona de Dominguinhos confere um gosto inusitado ao que seria um tema de bossa nova", explicou Nazarian, por meio de texto enviado à imprensa. Hermeto Pascoal, Lenine, Gilberto Gil e Elba Ramalho também participarão do documentário.

A equipe começou a trabalhar no projeto há quatro anos, mas só agora conseguiu a verba necessária para a realização, por meio do Edital Nacional Natura Musical. A produção fica a cargo da bigBonsai e o filme deve ser lançado no primeiro semestre de 2012.

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Dominguinhos faz 70 anos e é homenageado na TV

No próximo sábado, dia 12 de fevereiro, o maior mestre vivo do forró completará 70 anos em grande estilo. José Domingos de Morais, nosso querido Dominguinhos, ainda se recupera de um enfarto que o deixou 13 dias na UTI e o obrigou a passar por um cateterismo e uma angioplastia, dois procedimentos cardíacos bem arriscados. Em casa, descansando, ele receberá homenagens dos amigos no próximo sábado, às 21h, em um programa especial da Globo News sobre sua carreira.

Em quase 70 anos de carreira (ele começou a tocar sanfona aos seis anos), impossível não colecionar milhares de histórias emocionantes de um mestre. Imagino que todos tenham alguma. Eu o encontrei pessoalmente três vezes e o entrevistei outras duas pelo telefone e ele sempre foi muito simpático. Não chego a ter histórias particulares com o mestre, mas lembro-me de coisas muito interessantes que ele disse por aí.

Como no DVD gravado em 2008, quando ela dá a dica: “Forró pode ter tudo, contrabaixo, guitarra, bateria, mas, se não tiver triângulo, zabumba e pandeiro, não é forró. Senhores diretores de banda, botem uma zabumbinha que fica rendondinho". Ou na entrevista ao Jô Soares, em agosto de 2009, em que ele chamou a arte de tocar forró na sanfona "uma safadeza só", no bom sentido. E lembrou a última vez que viajou de avião, ao lado do velho Lua (há mais de 20 anos Dominguinhos só viaja de carro), quando Gonzagão disse: “Dominguinhos, esse é o melhor meio de transporte do mundo. Nele viajam José Sarney, Ulysses Guimarães e outros desses, se ele não cai com essas pestes, vai cair com a gente?”.

Luiz Gonzaga, aliás, foi quem descobriu o menino Dominguinhos, aos oito anos, tocando uma sanfoninha de oito baixos em frente a um hotel, em Pernambuco. Alguns anos mais tarde foi para o Rio de Janeiro, onde recebeu do padrinho Lua uma sanfona grande de verdade. De lá para cá o garoto que era chamado de Neném pelos familiares e amigos só brilhou. Já ganhou o Grammy Latino, o prêmio Tim de Música Brasileira - foi homenageado pelo mesmo evento dois anos depois -, e o Prêmio Shell de Música. Tem 42 discos gravados e uma infinidade de músicas compostas.

Leia aqui tudo o que já publiquei no blog sobre o Dominguinhos.

Assistam ao programa, se possível. Valorizem nosso mestre que já está cansadinho, mas continua esbanjando alegria e muito forró pra todos nós.

E parabéns, seu Domingos!!!

Brincadeirinha:
Que tal comentar aqui qual é (são) sua (s) música (s) preferida (s) dentre as que o Dominguinhos ajudou a compor?

As minhas são:

Querubim, feita em parceria com o Clodo Ferreira:


Ela é um argumento
É um sentimento tão singelo, tão bom
Ela é um instrumento
É meu pensamento devagar sem pensar
Ela ilumina a praça
Quando ela passa fico assim
Querubim satisfeito sem explicação



e Desilusão, dele mesmo



Já faz 3 dias que eu não não durmo
Pensando no meu grande amor
Saiu sozinho e sem falar nada
Era madrugada não despertou
Não disse porque ia embora
E nem tambem o que eu fiz
Saiu calado pela noite a fora
E meu peito agora não é mais feliz


Levou toda minha alegria
Felicidade foi tambem
E depois dessa não vou mais amar
E nem aceitar o amor de mais ninguém
Agora é que eu vim saber
Como é ruin a gente amar
Mas quem não ama a gente tambem a gente querer bem pra depois separar



sexta-feira, 18 de junho de 2010

Homenagem a Dominguinhos na Globo!!

Atenção forrozeiros de todo o país - e simpatizantes! Nesta sexta-feira, dia 18 (às 2h da manhã), a TV Globo irá se render ao forró por alguns momentos. O programa Som Brasil fará uma homenagem merecidíssima ainda em vida ao grande mestre Dominguinhos. Apresentado por Camila Pitanga e com a participação de Waldonys, das cantoras Zizi Possi e Paula Fernandes e do grupo Rosa de Pedra, além da filha dele, Liv Moraes, o especial vai mostrar as grandes canções compostas pelo pernambucano que é a maior referência cultural da região Nordeste.

Já é possível ver a gravação do programa - com as músicas e um making of - no site do programa aqui. Já tenho minhas restrições, como a ausência de nomes jovens do forró pé-de-serra e de várias músicas que eu queria ver e ouvir lá. Mas vale pela homenagem.

Não percam, mas, quem perder, tente gravar!

Som Brasil: Dominguinhos recebe homenagem na próxima sexta, dia 18
Globo.com

Dominguinhos recebe uma homenagem no Som Brasil, que a Rede Globo exibe na madrugada de sexta-feira para sábado, dia 18, às 2h, logo após o Programa do Jô. A apresentadora Camila Pitanga irá receber no palco o cantor, compositor e sanfoneiro, considerado o herdeiro musical de Luiz Gonzaga. As cantoras Zizi Possi e Paula Fernandes, além do grupo Rosa de Pedra, se apresentarão interpretando sucessos de Dominguinhos.

Nascido em 12 de fevereiro de 1941, em Guaranhuns, Pernambuco, José Domingos de Moraes era filho de um afinador e tocador de sanfonas. Aos 7 anos, já tocava pandeiro no trio de irmãos Os Três Pinguins, quando foi ouvido por Luiz Gonzaga. Foi o rei do baião quem deu a Dominguinhos sua primeira sanfona. Em 1954, já radicado em Nilópolis, subúrbio do Rio de Janeiro, formou o Trio Nordestino. Anos depois, fez dupla com Anastácia, que compôs com ele clássicos como “Eu só quero um xodó” e “Tenho sede”. Parceiro de Gilberto Gil, Nando Cordel e Chico Buarque, dentre outros ícones da música brasileira, o artista criou um estilo musical que mesclava, além do baião, do forró e do xote, melodias de jazz, choro e bossa nova.

Na atração, Dominguinhos cantará “Xote da navegação”, “Lamento sertanejo”, “Eu só quero um xodó” e “Isso aqui tá bom demais”. Zizi Possi o homenageará com “Dedicado a você”,“Gostoso demais” e “Contrato de separação”. Paula Fernandes, cantora e compositora sertaneja de Minas Gerais, se apresentará com “De volta para meu aconchego”, “Quem me levará sou eu” e “Abri a porta”. Já o grupo potiguar Rosa de Pedra, que mistura guitarra e rabeca no som que produz, interpretará “Pedras que cantam”, “Tenho sede” e “Sete meninas”.

O Som Brasil tem direção-geral e de núcleo de Luiz Gleiser e direção de Cacá Silveira. O programa é escrito por Flávio Marinho e Rafael Dragaud, a produção musical da atração leva as assinaturas de Guto Graça Mello, PH Castanheira e Ricardo Leão e a coordenação musical é de Wagner Faria.

sexta-feira, 23 de abril de 2010

Mudanças nos trios - quem foi pra onde (atualizado)

Estou há umas duas semanas querendo escrever este post, mas quis confirmar algumas coisinhas primeiro. Bem, quem é de São Paulo ou Rio pode já estar careca de saber, mas o povo de Brasília e dos outros estados não deve estar muito a par do que anda acontecendo entre os principais trios do pé-de-serra.

Sabe quando acontece um movimento dos astros que demora anos, mas quando vem muda humores, personalidades e tudo o mais? Digamos que houve algo parecido no forró. De repente, trios se desfizeram, zabumbeiro de um foi pra outro, sanfoneiro do outro foi pra um, trianglista que não era de nenhum surgiu, tudo de uma vez só.

Portanto, as carinhas que vocês costumavam ver na maioria dos shows não serão as mesmas. Para não rolarem surpresas e confusões, resolvi pesquisar essas mudanças e trazer aqui para vocês. Algumas estão confirmadíssimas e todo mundo sabe, outras trago com exclusividade. Para não parecer fofoca, preferi não falar os motivos, porque alguns envolvem um clima chato e é tudo o que não quero perpetuar. São apenas informações básicas. Quem quiser detalhes, pergunte aos trios.

Então, vamos lá:

- O Marcelo, sanfoneiro do Trio Dona Zefa, saiu do grupo de irmãos e, por enquanto, está com o futuro indefinido;

- O sanfoneiro do Trio Dona Zefa agora é o Erivaldinho, que era do Forrobodó;

- O Forrobodó, por enquanto, está com Luiz Feijoli no triângulo e voz, Diego Oliveira (ex-Meketréfe) na zabumba e Mestrinho (ex-Juriti) na sanfona, mas em breve terá Juscelino, do Circuladô de Fulô, na sanfona e Chiquinho, um amigo do Feijoli, na zabumba;

- Diego Oliveira vai seguir em carreira solo, sempre acompanhado de convidados;

- O Meketréfe, como todos sabem, tem há um tempo Vinicinho (ex-Forrobodó e 4 Mensageiros) na zabumba e voz;

- O Mestrinho saiu do Trio Juriti para tocar com o Dominguinhos;

- O Flavinho Lima, que acompanhava o Dominguinhos no triângulo, está em carreira solo [atualizado];

- O Meninão, que era sanfoneiro do Trio Rapacuia (RJ) foi para o Trio Juriti;

- Nandinho, sanfoneiro do Trio Remelexo (RJ), foi pro Rapacuia;

- Quem assume a sanfona no Remelexo é o Dadá (irmão do Vavá do Raízes do Sertão, de Brasília); [atualizado]

- Ainda no Rio, o Will (meninas, ele cortou o cabelo!!), que tocava triângulo com a Mariana Mello, agora está no Trio Candieiro;

- Os 4 Mensageiros acabou - essa é a pior notícia de todas: Piaba e Japinha não estão atuando no forró mais, por enquanto, espero;

- O Cebola e o Charlinho, que estavam no 4 Mensageiros, e o Welington (sanfoneiro que também acompanha o Edson Duarte) estão tocando com o Tiziu, que era do Trio Araripe, que também acabou; [atualizado]

- O Clayton, ex-sanfoneiro do Trio Araripe, agora toca com várias pessoas, mas principalmente com o Duani;

- Além do Welington, quem toca também com o Edson Duarte, mas na zabumba, é o Japa, do Trio Curiango; [atualizado]

- O Trio Maracaia também acabou. O Dudu uniu-se ao PH e ao Doce, que eram do Trio Canela, e eles formaram o Trio Floriado;

- O Ivan está no Trio Botando Quente e o Abner não está mais tocando forró (por enquanto, espero também);

- O Cicinho, sanfoneiro, saiu do Trio Alvorada, que agora passa a contar com o Jorginho - que estava no Trio Raiz, mas está de volta ao trio do qual já fez parte;

- Roxinho, sanfoneiro, saiu do Trio Caeté e até onde sei está como free lancer;

- Tatu, do Coisa de Zé (aquele trio que chamou atenção em Ilha Grande), entrou no lugar do Roxinho no Caeté e ainda não descobri quem está no lugar dele (atualizo assim que souber);

- E o Três Tinguá (aquele que chamou muita atenção em Itaúnas) voltou a ter no triângulo o Cabelo - logo, o Aspira saiu;

- O Zé Oto saiu do Trio Classe A (BH) e fica longe do forró só por um tempo; No lugar dele, entrou o Cadu, que ainda toca com o Democráticos também (BH)[atualizado].

É isso. Quem souber de mais, me conta que eu atualizo.

Desejo sorte e sucesso a todos e que todas as indiferenças se resolvam, pelo bem da qualidade dos trios e do forró pé-de-serra, que merece que a paz continue reinando.
Alegria!!

quinta-feira, 18 de março de 2010

Dica para o show do Dominguinhos

Pessoal de Brasília,
todos vocês já devem estar sabendo que nesta sexta tem Dominguinhos e convidados no Arena (mais informações abaixo).

O que tenho a acrescentar é uma dica, na verdade. Muitos forrozeiros reclamam que os shows do Dominguinhos são voltados para o público mais geral, porque ele costuma cantar as músicas mais populares e conhecidas. Bem, em um dos últimos shows que fez em São Paulo, ele surpreendeu. Não, eu não estava lá, mas algumas pessoas que estavam me disseram que foi um dos melhores shows que viram do mestre. Simplesmente porque ele resolveu ousar. "Vou tocar aqui umas músicas que vocês nem devem conhecer, não é do tempo de vocês", disse ele no início.

Acontece que o velho seu Domingos não sabia que aquela juventude toda estava mais que íntima de todo o repertório antigo dele. Aquele público - forrozeiro roots xiita - sabia as músicas dele de trás para frente e o deixou sem palavras. Todo mundo acompanhando todas e vibrando a cada nova tentativa de pegá-los de surpresa.

Bem, não sei como vai ser o show dele aí nesta sexta, mas sugiro que façam uma tentativa. Conversem com ele ou com o empresário ou com o Gilson e peçam que haja um pouquinho de naftalina no show, só para lavar a alma de todos os forrozeiros roots xiitas de Brasília...

#ficaadica

Beijos

Abaixo, as informações sobre o show:

Dominguinhos (+convidados: Tiziu do Araripe, Dudu Maia, Pablo Fagundes, Rafael dos Anjos, Henrique, Flávio Lima e Trio Zabumbão - SP) - abertura com o grupo Roda na Banguela
Sexta-feira, 19/03
A partir de 22h
Local: Arena Futebol Clube - Setor de Clubes Sul, trecho 3
Ingressos a R$ 20
Pontos de venda:
Bilheteria do Arena do Forró;
Tartaruga Lanches - 714/715 norte;
Gambar - 708/709 norte;
Restaurante Nordestino Fulô do Sertão - 404 norte;
Loc Vídeo - 104 sul;
Pizzaria Molho de Tomate - 403 sul;
Bar Piauí - 403 sul;
Stranger´s Snooker 513 sul;
Pizzarias Dom Bosco - Sudoeste e Taguatinga.
Informações pelo telefone 9982-0123 ou www.arenadoforro.com.br .

segunda-feira, 2 de novembro de 2009

Dominguinhos lança primeiro DVD Ao Vivo no Arena!

No dia 7 de novembro, Dominguinhos volta a Brasília para lançar o primeiro DVD Ao Vivo de seus 50 anos de carreira. A gravação foi feita no dia 13 de dezembro de 2008, Dia Nacional do Forró, em Nova Jerusalém (distrito de Fazenda Nova-PE), maior teatro ao ar livre do mundo. O vídeo acaba de chegar às lojas e já foi lançado em São Paulo e no Rio de Janeiro.

Agora é a vez da capital do país relembrar os clássicos do maior representante do forró pé-de-serra no palco do Arena do Forró, tradicional ponto de encontro dos amantes do estilo de Brasília, onde Dominguinhos já se apresentou várias vezes nos últimos 5 anos. Haverá ainda a participação do grupo brasiliense de pé-de-serra Raízes do Sertão.

Na noite anterior, sexta-feira, dia 6, Dominguinhos fará uma noite de autógrafos no restaurante Fulô do Sertão, na 404 Norte, a partir de 20h, quando músicos da cidade vão lhe prestar uma homenagem. Couvert: R$ 10. Classificação: Livre

SERVIÇO DO SHOW:
Dominguinhos - lançamento do DVD Ao Vivo
Participação: Raízes do Sertão (DF)
Data: 7 de novembro, sábado
Horário: A partir de 22h
Local: Arena Futebol Clube (Setor de Clubes Sul, trecho 3, em frente à AABB)
Ingressos: Antecipados e no dia até 23h - R$ 20 / No dia do evento depois de 23h - R$ 25
Classificação Indicativa: 18 anos
Informações: 9982-0123 / 8162-8300 ou www.arenadoforro.com.br

Pontos de venda:
Tartaruga Lanches (714/715 Norte);
Fulô do Sertão (404 Norte);
Loc Vídeo (104 Sul);
Pizzaria Dom Bosco (Sudoeste e Taguatinga);
Bar Piauí (403 Sul);
Arena Futebol Clube (Setor de Clubes Sul, trecho 3)

DVD DOMINGUINHOS AO VIVO (por Adriana Caitano)– Participação de Elba Ramalho, Renato Teixeira, Waldonys, Jorge de Altinho, Liv Moraes, Guadalupe e Cezinha do Acordeom (por Adriana Caitano):

A escolha do lugar para a gravação do DVD foi estratégica. O teatro iluminado e pomposo onde todos os anos é representada a paixão de Cristo ficou ainda mais cheio de brilho quando, naquele 13 de dezembro, surgiu uma figurinha emblemática da música brasileira vestido de chapéu de couro e gibão e com uma sanfona a tiracolo. Qualquer semelhança com Luiz Gonzaga, o Rei do Baião, é pura homenagem. Afinal, o Dia Nacional do Forró foi criado porque é o dia do nascimento do velho Lua.

Durante as duas noites que resultaram no DVD, Dominguinhos não dá o menor sinal de cansaço. Faz solos espetaculares na sanfona e canta com voz firme e cheia de energia. Alegre, lembra histórias dos seus mais de 50 anos de estrada. Conta uma bronca bem-humorada que recebeu de Gonzagão e fala do apelido carinhoso de Neném, que tinha antes de ser rebatizado artisticamente pelo padrinho seu Luiz.

As 37 faixas escolhidas para o DVD Ao Vivo conseguem retratar bem a carreira de Dominguinhos. Em “Hora do Adeus”, “Respeita Januário” e “Forró no Escuro”, por exemplo, reverencia seu grande mestre e professor Luiz Gonzaga. Os parceiros de composição são homenageados em “Feira de Mangaio”, “Lamento Sertanejo”, “Retrato da Vida”, “Plantio de Amor” e “Pedras que Cantam”.

A generosidade e a devoção que Dominguinhos tem com os amigos ficam claras quando ele cede o palco para Renato Teixeira cantar “Romaria” e “Amizade Sincera” e para o afilhado Waldonys tocar uma versão instrumental de “Bicho de Sete Cabeças”. Na lista de clássicos tem também “De Volta pro Aconchego”, com a participação de Elba Ramalho, e “Eu Só Quero um Xodó”, que ele canta ao lado da filha Liv Moraes, e “Tenho Sede”, que ele divide com Cezinha do Acordeom.

Entre uma música e outra, Dominguinhos ainda manda um recado sincero e bem-humorado a empresários, músicos e quem mais precisar ouvir: “Forró pode ter tudo, contrabaixo, guitarra, bateria, mas, se não tiver triângulo, zabumba e pandeiro, não é forró. Senhores diretores de banda, botem uma zabumbinha que fica rendondinho”. Não por acaso, em um comentário posterior sobre o DVD gravado, o próprio Dominguinhos comenta: “Está aí um trabalho honesto como a música nordestina.”


VIDA DE DOMINGUINHOS (por João Cícero):
José Domingos de Moraes, o Dominguinhos, nasceu em Garanhuns, Pernambuco, em 1941 e começou a tocar e compor aos oito anos de idade, passando pela sanfoninha de 8, 48, 80 e 120 baixos.

Em 1950, conheceu Luiz Gonzaga, indo para o Rio de Janeiro em 1954 e ganhou do Rei do Baião uma sanfona de presente. Em seguida, enfim, passou a fazer parte da vida de Luiz Gonzaga, tendo gravado, inclusive, no ano de 1956, o seu primeiro CD com o Rei do Baião.

Em 1964 gravou o primeiro LP na Cantagalo de Pedro Sertanejo, pioneiro do forró em São Paulo. Passou pelas gravadoras: Polygram, RCA (hoje BMG), Continental, RGE e atualmente Velas, tendo mais de quarenta discos entre LP’s e CD‘s. Como músico já atuou com outros grandes nomes da MPB, como Caetano Veloso, Gilberto Gil, Gal Costa, etc.

Como autor tem gravado com quase todos os nomes da MPB, tendo canções como “Eu Só Quero Um Xodó” (Dominguinhos/Anastácia), “Gostoso Demais” (Dominguinhos/Nando Cordel), “Lamento Sertanejo” (Dominguinhos/Gilberto Gil), “De Volta Pro Aconchego” (Dominguinhos/Nando Cordel), “Isso Aqui Ta Bom Demais” (Dominguinhos/Nando Cordel), “Tantas Palavras” (Dominguinhos/Chico Buarque), entre outras grandes composições deste grande artista ímpar da nossa música.

Um músico é a síntese de diferentes elementos como talento, inspiração, força de vontade, perseverança e oportunidade. Uma mistura que resulta em arranjos e harmonias. No caso de Dominguinhos, essa composição surgiu a partir da origem Nordestina, na luta por uma vida digna, do temperamento calmo e da disposição em assimilar novas informações. A isso juntaram-se os temperos brasileiros tradicionais, as pitadas de sonhos modestos que habitam o mundo do povo.

Ao lado da identificação com as imagens, Dominguinhos exerce seu ofício tocando também outros ritmos. Talento e a habilidade lhe garantiram autonomia para trilhar diversas veredas musicais, sem que, no entanto, isso tenha significado abandono de suas raízes essencialmente nordestinas.

terça-feira, 11 de agosto de 2009

Dominguinhos no Jô Soares

Nesta segunda-feira, o Jô Soares novamente abriu espaço no programa dele para o forró pé-de-serra: entrevistou o Dominguinhos. Há um tempo Genival Lacerda foi lá também, assim como a Elba Ramalho. Mas as conversas nunca vão muito longe porque o Jô parece ficar só no senso comum. Apesar de extremamente competente e culto, ele não demonstra entender muito de música mais popular. Uma pena.

Não culpo ele, que sabe de muita coisa, mas não tem como saber de tudo, claro. O pessoal da mídia no geral não dá mesmo muita atenção ao que não conhece. Seria necessário alguém chegar lá e explicar a eles a importância disso tudo, da cultura popular, do forró, do samba, de tantas coisas que são importantes pra tanta gente e nem todo mundo sabe, não é?

Pois bem, há cerca de dois meses, eu entreguei pessoalmente para uma jornalista famosa que é amiga do Jô e da produção dele um kit para sugerir a eles que falassem do forró pé-de-serra atual no programa. O kit tinha os dois CDs do trio Dona Zefa, um CD do Meketréfe (o único que eu tinha ganhado dos meninos no último show deles em Brasília e estava autografado!), uma cópia do filme Por Amor ao Forró e duas cartas bem organizadinhas explicando o que é o forró pé-de-serra, como ele se manifesta hoje no centro-sul do país, quem são os destaques da nova geração (coloquei um resumo de cada trio mais conhecido entre o nosso meio forrozeiro) e a importância de dar destaque a isso tudo. Parecia perfeito, era certeza de que isso chegaria às mãos de quem de direito.

Mas, para minha decepção, a produtora que recebeu o material não se empolgou muito, duvido que tenha lido alguma coisa e simplesmente disse que não gostava muito de forró e que não era um tema que tinha a ver com o programa, ou algo assim. Até hoje, quando vejo entrevistas no programa sobre assuntos que não afetam a vida de ninguém, que não têm a menor graça, fico sem entender o critério da produção... Só que eu não desisti! Um dia vai dar certo... Assisto ao Jô quase toda noite, me divirto às vezes, me revolto outras e me emociono também. Como me emocionei ao ver Dominguinhos contando histórias no pouco tempo que lhe deram lá.
Consegui resumir uma parte da conversa aqui:

Entrevista do Dominguinhos ao Jô Soares:

Ao ser chamado pelo Jô, Dominguinhos chegou naquela simplicidade que lhe é típica, sentou-se e logo colocou a velha companheira no colo. “Aos 68 anos, dá preguiça de ficar carregando uma sanfona de 13 quilos, né?”, comentou. “É por isso que no grupo tem sempre um rapazinho pra carregar”. Foi aí que ele apresentou os músicos que o acompanhavam, entre eles, Fúba de Taperoá, o grande tocador de pandeiro, primo do Zito Borborema. Mas o rapazinho era o trianglista, Fabinho, eu acho.

Seu Domingos explicou a diferença entre um gaúcho tocando uma sanfona (ou até uma gaita, aquela pequena sanfoninha deles) e um nordestino. Os gaúchos tocam mais forte, como se estivessem com pressa. “O forró é mais chorado, é uma safadeza só”, disse enquanto mostrava a diferença no fole. Nessa hora, mostraram um trecho do filme O Milagre de Santa Luzia, que participou do Festival de Cinema de Brasília em 2008, deve estrear em alguns cinemas do país até setembro (Brasília não está na lista :/) e registra uma viagem do Dominguinhos pelo país mostrando as sanfonas e os jeitos de tocar por aí.

Dominguinhos contou que a última vez que ele viajou de avião foi com Luiz Gonzaga, logo, tem mais de 20 anos, claro. Ele contou que o velho Lua lhe falou:“Dominguinhos, esse é o melhor meio de transporte do mundo. Nele viajam José Sarney, Ulysses Guimarães e outros desses, se ele não cai com essas pestes, vai cair com a gente?”.

Fora o pouco espaço para as milhares de histórias que ele tinha pra contar, Seu Domingos também tocou alguns clássicos, coisa rápida também. Teve Lamento Sertanejo, Forró no Escuro - o primeiro forró que Dominguinhos gravou com Luiz Gonzaga – e Eu só Quero um Xodó - que foi feito para a Marinês e o Gilberto Gil, quando ouviu, gostou e começou a cantar.

Enfim, foi uma curta passagem do nosso representante por lá, mas valeu muito pelo espaço. Quem sabe não abre o caminho para seus seguidores...

quinta-feira, 20 de novembro de 2008

Encontro Acordeon Brasileiro - Caixa Cultural

A CAIXA Cultural Brasília realiza, nos dias 29 e 30 de novembro, show inédito com os mais consagrados acordeonistas do país. O Encontro do Acordeon Brasileiro reúne no mesmo palco os mestres Dominguinhos, Oswaldinho do Acordeon e Renato Borghetti, e apresenta os jovens talentos Alessandro Kramer e Luciano Maia. A direção musical é do multiinstrumentista Arismar Espírito Santo. Sábado, às 20h30, e domingo, às 19h.

O Encontro do Acordeon Brasileiro explora de maneira inovadora toda a musicalidade e sonoridade que o acordeon pode proporcionar. O show faz a junção do clássico com o improviso, do nativismo com o contemporâneo, do sul com o nordeste. São três gerações de acordeonistas brasileiros que, juntos, montaram um diversificado repertório com samba, baião, xote, chamamé e canção, oferecendo ao público brasiliense duas únicas oportunidades de conferir esse encontro inédito de criação coletiva.

Dominguinhos, Oswaldinho do Acordeon e Renato Borghetti desenvolveram, ao longo dos anos, estilos próprios de tocar. A mistura de Pernambuco, São Paulo e Rio Grande do Sul, somado ao talento incomum de cada um deles, resultou em um refinado e inusitado encontro musical, patrocinado pela CAIXA. Os mestres aproveitam a inédita oportunidade para apresentar ao público brasiliense os jovens músicos gaúchos Alessandro Kramer e Luciano Maia.

Além dos cinco acordeonistas, o Encontro do Acordeon Brasileiro se completa com as participações de Thiago Espírito Santo (baixo) e Alex Buck (bateria), músicos escolhidos especialmente para o projeto em Brasília.

Serviço:
Encontro do Acordeon Brasileiro, com Dominguinhos, Oswaldinho do Acordeon, Renato Borghetti e convidados
Sábado (29/11) - 20h30
Domingo (30/11) - 19h
Local: Teatro da Caixa (SBS quadra 4, lotes 3/4)
Ingressos: R$ 20 inteira e R$ 10 a meia
CI: Livre
Informações: 3206-6456 ou 3206-9456

Forró e Nordeste no Festival de Cinema!!

Além de mim e do Galton, tem muita gente (bem mais experiente até) que resolveu levar a cultura nordestina e algo relacionado ao forró para o mundo audiovisual. Nas telonas do 41º Festival de Cinema de Brasília, que vai até o dia 27 de novembro, tem dois filmes que todo forrozeiro ou amante do que vem do Nordeste deve assistir. Tem um terceiro que vale a pena a gente se esforçar pra ver também porque o co-diretor é o Bruno Torres, forrozeiro e cineasta de Brasília.

O primeiro filme é "O Milagres de Santa Luzia", uma viagem pelo Brasil que toca sanfona, conduzida por Dominguinhos, principal sanfoneiro vivo do país. Entre encontros acompanhados de muita música e reunindo depoimentos de seus principais instrumentistas, o filme faz um mapeamento cultural das diferentes regiões do país onde a sanfona se estabeleceu. (fonte: Secretaria de Cultura)

Ele será apresentado nos seguintes horários, datas e locais:

Quinta - 20/11
Entre 16h e 19h30
Local: CCBB - Centro Cultural Banco do Brasil

Sexta - 21/11
Entre 14h e 21h30
Local: Embracine CasaPark, Sala 7.

Sábado - 22/11
21h, Cinemark Pier 21

O Milagre de Santa Luzia
Direção: Sergio Roizenblit
Documentário, cor, 35mm, 104min, SP, 2008

Elenco: Dominguinhos, Sivuca, Arlindo dos 8 baixos, Camarão, Genaro, Pinto do Acordeon, Joquinha Gonzaga,Dino Rocha, Elias Filho, Gabriel Levy, Toninho Ferraguti, Mario Zan, Osvaldinho do Acordeon, Renato Borghetti, Gilberto Monteiro, Luciano Maia e Quartcheto, Luis Cralos Borges, Edson Dutra dos Serranos, Bagre Fagundes, Telmo de Lima Freitas e Patativa do Assaré.

O segundo filme que sugiro é de um amigo que ajudou muito no meu trabalho, o cineasta e ex-professor da UnB Pedro Jorge. O nome é "Brinquedo Popular do Nordeste", de Pedro Jorge de Castro (Documentário, cor, 25min, DF, 1977).
Tema: A beleza do artesanato do nordeste brasileiro, confeccionado com matérias-primas naturais como argila, madeira, e também com sucatas.
Esse filme só vai passar na versão do Festival feita para o metrô. Nos dias 21, 24 e 25, entre 16h30 e 19h30 serão apresentados 10 filmes, entre eles o que eu citei. As exibições serão nas estações Central, 108 Sul, Praça do Relógio e Terminal Ceilândia.

O terceiro filme não tem nada a ver com o forró, mas foi co-dirigido por um amigo forrozeiro (Bruno Torres) que, quando não está filmando ou atuando, está dançando forró por aí... Ele também me ajudou muito no projeto. O filme "À Margem do Lixo" fala da vida dos catadores de lixo.

As apresentações serão:


domingo - 23/11
20h30 e 23h30, Cine Brasília.

segunda - 24/11
16h e 19h30, CCBB - Centro Cultural Banco do Brasil.

terça - 25/11
14h e 21h30, Embracine CasaPark, Sala 7.

quarta - 26/11
21h, Cinemark Pier 21


Bom, fora esses filmes, vale a pena ir ao festival pra conferir quantos puder... Para saber mais sobre o Festival, acesse http://www.sc.df.gov.br/festival
Divirtam-se. Ah! E quem quiser deixar comentários sobre o filme no blog, por favor, faça-o. Eu infelizmente não vou poder ver nenhum no festival agora...

domingo, 3 de agosto de 2008

São João do Cerrado, com cara de Nordeste

Quem disse que os festejos juninos acabaram?

Nesta semana, acontece o São João do Cerrado que, segundo os organizadores, é o terceiro maior do Brasil, perdendo apenas para Caruaru e Campina Grande (será?). Foi marcado para agosto exatamente para não competir com as tradicionais festas nordestinas.
O evento acontece em Ceilândia, mais precisamente no Ceilambódromo, entre os dias 6 e 10 de agosto.

Estão incluídos, além de shows grandes (programação abaixo), apresentações de grupos de Brasília e diversas atividades culturais, como exposição de peças do Museu Mestre Vitalino, montagem cenográfica de um sítio e de uma fogueira de 14 metros de altura, réplica da Vila Nova da Rainha (antiga Campina Grande - PB), praça dos mamulengos, Circuito Nacional de Quadrilhas Juninas, coreto – com apresentação de poetas, repentistas emboladores de coco, violeiros, trios de forró e a Banda de Pífanos Dois Irmãos de Caruaru -, Concurso de Forró da Maturidade, três ilhas de forró para dançar pé-de-serra (segundo os organizadores) e desfile de Carroça.

Em alusão ao trem do forró que tem no Nordeste, o evento também se estenderá por itinerários especiais do metrô daqui, é o Metrô do Forró Gonzagão. Algum grupo – ainda não divulgado quem - deve animar os vagões nos dias 9 e 10 com saídas da Rodoviária do Plano Piloto até a Estação Ceilândia Centro às 16h e às 19h.

O São João do Cerrado começa sempre às 18h e a entrada é gratuita.

A programação dos shows do palco principal, com início às 20h, é:

06/08 - Elba Ramalho
07/08 – Dominguinhos
08/08 – Banda Magníficos e Geraldinho Lins
09/08 – Frank Aguiar e Jorge de Altinho
10/08 – Alceu Valença e Adelmario Coelho

Mais informações: http://www.saojoaodocerrado.com.br/

sábado, 5 de julho de 2008

Especial Luiz Gonzaga na TV Cultura

Pessoal, sei que aviso meio tarde, mas espero que consigam assistir.
Neste domingo (06/07), às 20h30, haverá um especial sobre Luiz Gonzaga no programa Mosaicos, da TV Cultura, com a participação de Dominguinhos, Waldonys, Meketrefe, Bicho de Pé, Trio Sabiá, Marcelo Melo e Toinho Alves (morto um mês depois das gravações). O programa será retransmitido no próximo sábado, às 4h da manhã. Quem conseguir, vale a pena até gravar!
Vejam abaixo a explicação do programa no site da TV Cultura (http://www.tvcultura.com.br/detalhe.aspx?id=437):

"Com sua sanfona, Luiz “Lua” Gonzaga desenhou definitivamente o nordeste no mapa da música popular brasileira. Mestre do ritmo e criador de melodias que influenciaram (e continuam a influenciar) gerações de compositores, Gonzagão construiu uma obra musical sintonizada com o sentimento popular. A trajetória artística do compositor é retratada no Mosaicos – A Arte de Luiz Gonzaga.

Misturando imagens de arquivo com gravações inéditas, “Mosaicos” retrata os diversos momentos da carreira do criador do baião, apresentando grandes clássicos de seu repertório, como “Asa branca” (Luiz Gonzaga/Humberto Teixeira), “Xote das meninas” (Luiz Gonzaga/Zé Dantas), “Numa sala de reboco” (Luiz Gonzaga/José Marcolino) e “Assum preto” (Luiz Gonzaga/Humberto Teixeira).

Especialmente para essa homenagem, o programa reuniu os sanfoneiros Dominguinhos e Waldonys a dois integrantes do Quinteto Violado, Toinho Alves e Marcelo Melo. Os convidados relembram histórias vividas com Luiz Gonzaga, analisam a obra do amigo e interpretam juntos canções do mestre. Esta edição do “Mosaicos” é dedicada ao músico e compositor Toinho Alves (1943-2008), que faleceu um mês após a gravação de sua participação no especial.
Outro destaque do programa são as participações dos grupos Bicho de Pé, Meketrefe e Trio Sabiá, apresentando releituras para algumas das principais músicas do repertório de Gonzagão.

Sobre Gonzagão
Luiz Gonzaga (1912-1989) nasceu na Fazenda Caiçara, em Exu (PE). Filho de um lavrador e sanfoneiro, desde criança se interessou pela sanfona de oito baixos do pai, a quem ajudava tocando zabumba e cantando em festas religiosas e forrós. Saiu de casa em 1930 para servir o exército como voluntário. Viajou pelo Brasil como corneteiro, tendo baixa em 1939. Resolveu ficar no Rio de Janeiro, com uma sanfona recém-comprada. Passa então a se apresentar em ruas, bares e mangues, tocando boleros, valsas, canções, tangos.

Por essa época percebe a carência que os migrantes nordestinos têm de ouvir sua própria música, e passa a tocar, com grande sucesso, xaxados, baiões, chamegos e cocos. Foi no programa de calouros de Ary Barroso e tocou seu chamego “Vira e Mexe”, com grande aprovação do público e do temível apresentador, que lhe deu nota máxima. Depois de descobrir esse filão no mercado, Gonzagão começa a freqüentar programas de rádio – substituindo inclusive seu ídolo Antenógenes Silva – e a gravar discos, sempre com repertório de músicas nordestinas.

Mais tarde passa a cantar também, e não apenas tocar sua sanfona, além de mostrar seu talento como compositor. Em 1943 apresenta-se vestido a caráter como nordestino, com bastante êxito. Seu maior sucesso, “Asa Branca” (com Humberto Teixeira), foi gravado em 1947 e regravado inúmeras vezes por diversos artistas até hoje.

Trabalhou na Rádio Nacional e até cerca de 1954 teve seu auge de popularidade, um sucesso avassalador que lançou a moda do baião e do acordeom, além de obrigar todas as prensas de sua gravadora, a RCA, a trabalhar para atender aos pedidos de seus discos. Depois disso, com a ascensão da bossa nova, se afastou um pouco dos palcos dos grandes centros e passou a se apresentar em cidades do interior, onde sempre continuou extremamente popular.

Nos anos 70 e 80 foi voltando à cena, em muito graças às releituras de sua obra feitas por artistas como Geraldo Vandré, Caetano Veloso, Gilberto Gil, seu filho Gonzaguinha e Milton Nascimento."

Abraços,
Adriana Caitano
http://forropedeserradf.blogspot.com

segunda-feira, 23 de junho de 2008

Mestre Zinho, Dominguinhos e outros, ao vivo na TV Brasil

O nosso amigo DJ e violeiro Cacai Nunes informou: "Acabo de falar com o Erivaldinho e ele me avisou que hoje vai ter show do Mestre Zinho na TV BRASIL a partir das 23 horas, acompanhado da Banda Girassol".

A apresentação fará parte do programa Arraial Brasil, em que as festas de São João do Nordeste brasileiro estão sendo transmitidas ao vivo, conforme noticiado neste blog, no último dia 20. A primeira informação que tive era de que a transmissão seria até domingo passado, mas, na verdade, eles vão passar até amanhã, terça-feira (24).
Ainda hoje, tem Alceu Valença, Zé Ramalho, Dominguinhos e Zé Calixto.
Amanhã tem Elba Ramalho, Geraldo Azevedo, Anastácia, Oswaldinho, Falamansa, Jorge de Altinho, Quinteto Violado, Maciel Melo, Trio Nordestino e outros...


Assistam à TV Brasil Ao Vivo no canal 2 da tv aberta, pela tv por assinatura não sei o canal ou ainda pela internet: http://www.tvbrasil.org.br/default_br.asp
Leiam a primeira postagem sobre a transmissão: http://forropedeserradf.blogspot.com/2008/06/so-joo-nordestino-ao-vivo.html
Vejam a programação e o blog do Arraial Brasil: http://br23.dialhost.com.br/~tvebrasi/?p=55#more-55 // http://www.tvbrasil.org.br/arraialbrasil/
Ah, o Jornal Hoje de hoje (risos) vai passar uma reportagem especial sobre o São João de Campina Grande e falar de como os jovens mantêm a tradição... Depois ficará disponível no site deles também, provavelmente... O Jornal começa umas 13h15.

abraços,
Adriana Caitano
http://forropedeserradf.blogspot.com/

terça-feira, 17 de junho de 2008

'Forró eletrônico é descartável’, diz Dominguinhos

(matéria publicada no G1, sobre o São João de Campina Grande-PB. veja mais em http://colunas.g1.com.br/redacao/category/g1-no-sao-joao/)

O sanfoneiro Dominguinhos se apresentou, à 0h desta segunda-feira (9), no palco central do Parque do Povo, em Campina Grande (PB), e mostrou o verdadeiro forró pé-de-serra para os mais de 60 mil espectadores. Nem mesmo a chuva que caiu sobre a cidade durante todo o domingo (8) atrapalhou a festa junina.

Essa foi a primeira apresentação de Dominguinhos depois de ser homenageado no Prêmio Tim de Música há menos de uma semana. Antes do show no São João de Campina Grande, o sanfoneiro disse que o “forró é igual ao rock porque não deixa ninguém parado”. Ele também recebeu o prêmio de melhor disco instrumental, que gravou junto com Yamandu Costa.
Dominguinhos disse que se apresentou em um fórum em que também foi homenageado, para cerca de 1,5 mil inscritos no evento, em Sergipe. “Aqui em Campina Grande será o meu primeiro show depois do prêmio. Essa terra é o berço do forró”, disse o músico.

Sobre a onda de forró eletrônico, Dominguinhos foi enfático ao fazer críticas ao novo estilo de música. “Não dá pra dizer que aquilo é forró. Eles deveriam tentar se entitular de outra forma, porque aquilo não tem nada de forró. Não tem identidade. É uma grande mentira”, disse o sanfoneiro.

Ele cita o exemplo das letras das músicas que estão se tornando o hit do São João pernambucano e paraibano, como ‘Chupa que é de uva’, do Aviões do Forró, e ‘Senta que é de menta’, do Cavaleiros do Forró. “É tudo muito apelativo e descartável. Eu critico a qualidade musical. As letras são péssimas e falam muita bobagem. É tudo anti-musical”, disse o músico.

Texto: Glauco Araújo, do G1, em Campina Grande (PB). (09/06/08)

sexta-feira, 4 de abril de 2008

Forró na TV!!!!!!!!

Neste sábado, às 12h, o Trio Juriti e Dominguinhos estarão juntos ao vivo na TV Globo. Vão falar dos shows que o velho Domingos fará no sábado no Arena e o trio fará no domingo, do Casa de Reboco.
Não perca!!!

segunda-feira, 31 de março de 2008

Dominguinhos, no Arena!

Lembrando que, além dessas outras atrações imperdíveis aí de baixo (juriti e dona zefa), neste sábado tem Arena do Forró especial com o mestre DOMINGUINHOS!!!
A partir de 21h. Homens pagam R$ 15 e mulheres pagam R$ 10.
Haja forró!!!!!!!!!
são meus presentinhos de aniversário antecipados hehehe