sexta-feira, 31 de julho de 2009

Atenção para a programação de agosto do Arena do Forró!

No mês em que o Brasil homenageia Luiz Gonzaga, que se foi há 20 anos, o Arena trouxe à tona novamente o duelo de forrozeiros. Na próxima quinta-feira, dia 6, quem chega para fazer as honras da casa é o Trio Balancê (MG), vencedor do Festival Nacional de Forró de Itaúnas 2009, e o Trio Araçá (SP), que ganhou o mesmo festival em 2005, quando ainda era de Brasília.

Na semana seguinte, tem Forrobodó (SP), finalista do festival deste ano, e e Trio Rapacuia (RJ), vencedor do Festival de Forró de Ilha Grande 2008.

É só coisa boa! Tem como perder?
aguardem mais novidades..

quinta-feira, 30 de julho de 2009

Forró Piri Fest 2009

Pessoal, não tinha falado aqui ainda, mas tem um pessoal bacana de Brasília que tem agitado bem o meio forrozeiro. Eles têm um site - onde colocam fotos e a programação de eventos da cidade - e estão promovendo há um tempo um evento interessante em Pirenópolis. Eles não curtem exclusivamente o forró pé-de-serra, portanto, o site tem notícias de outros estilos também: www.forrozeirosdodf.com.br

O Forró Piri Fest será nos dias 28 e 29 de agosto e tem boas atrações do pé-de-serra:
Trio Balancê (MG), 1º lugar em Itaúnas 2009, Raízes do Sertão (DF), 2º lugar no mesmo festival, e o Trio Classe A (SP). Tem ainda a banda Só Pra Xamegar (DF) e o DJ Hugo Campos.

O Samuel é o mesmo que organiza o site, o festival e a excursão para lá. Abaixo, mais informações.

PACOTE EXCURSÃO:
Saída 28/08, sexta-feira, às 20h
Retorno 30/08, domingo, às 16h
Inclui:
- transporte
- hospedagem em pousada
- café da manhã
- ingressos para as 2 noites de forró
Valor por pessoa a partir de 210,00 em ap triplo
PACOTE SEM TRANSPORTE a partir de 170,00 por pessoa em ap triplo
QUEST TURISMO 33493759
*VALORES SUJEITOS A AUMENTO SEM PRÉVIO AVISO
Mais informações: www.forrozeirosdodf.com.br
(61) 84066393 - 92196860 com Samuel

Raízes do Sertão na Rádio Cultura e no Ispilicute

O quarteto Raízes do Sertão vai estar hoje ao vivo no programa Papo Firme da Rádio Cultura FM - 100,9, às 20h. Os meninos vão falar da segunda colocação no Festival de Itaúnas 2009 e do forró em Brasília. O programa vai ao ar de 20h às 22h toda quinta-feira e é apresentado por Luciano Lima (com minha participação). É possível ouvir a rádio também pelo site www.movimentocalango.com.br

E nesta sexta-feira o grupo faz o primeiro show pós-Itaúnas no Forró Ispilicute, no Clube Cota Mil (Setor de Clubes Sul). Em julho não haveria forró por lá, mas não teve jeito. A ressaca de Itaúnas ao som do segundo melhor de 2009 de Itaúnas não poderia ser adiada!

terça-feira, 28 de julho de 2009

Informações sobre as mudanças no Meketréfe!

Pessoal, agora é oficial. Eu soube das mudanças no Meketréfe há quase um mês e não falei nada aqui porque esperava um comunicado mais consistente dos próprios meninos: Para quem não sabe ainda, o Diego, que era vocalista e zabumbeiro do grupo, não é mais.

Mas o Meketréfe não acabou. O Felipinho gravou um depoimento no dia 20 de julho explicando tudo e os meninos me pediram para indicar o vídeo a vocês para tirarem todas as dúvidas. "Agora que é o momento de vocês darem apoio pra gente", diz o Felipinho. "O Meketréfe não acabou, agora que está começando".

Ele fala do que faz o grupo se sentir bem, que é o apoio do público, a força, a animação. Então é isso que temos que dar a eles. O grupo está à procura de um vocalista que tenha o perfil deles. "A gente pede que, quando a gente estiver com o vocalista novo, vocês deem opinião, mas fiquem junto com a gente", comenta o sanfoneiro no vídeo. "A gente ainda tem muito pra mostrar pra vocês, em breve estaremos de volta".

Assistam ao vídeo, emocionem-se, como aconteceu comigo, e deem aquela força para os meninos porque eles merecem. Thiaguinho, Felipinho e Dilu, estamos com vocês e ansiosos pelo retorno do Meketréfe!

Diego, força na nova vida que você escolheu!

VEJA O VÍDEO AQUI
http://www.youtube.com/watch?v=r3wQUk7QQzc

segunda-feira, 27 de julho de 2009

Mestre Zinho - o maior exemplo de superação de todos!

Gente, que absurdo! Falei e falei aqui de superação e me esqueci do maior exemplo de todos, o que me deu a ideia de falar sobre isso no blog: Mestre Zinho!
Já comentei aqui sobre as várias dificuldades pelas quais ele passou. Já sofreu um acidente que prejudicou o movimento de uma das mãos, teve um enfarto depois de um show, em 2008, um derrame no fim do ano e, mesmo assim, segue firme e forte.

Assisti ao show dele no RioRoots em abril deste ano e estava tudo bem, apesar de estar se adaptando ao novo sanfoneiro, lá estava ele, alegre e radiante como sempre. Mas no Festival de Itaúnas, sexta passada, eu e a maioria dos que estavam lá tiveram uma surpresa. Zinho tinha sofrido outro derrame e estava com um lado do rosto paralisado.

A comoção foi geral. Todos ficaram perplexos por um tempo, sem reação. No rosto de muitos, expressões que misturavam tristeza e empolgação ao ver o nosso mestre tão debilitado e ao mesmo tempo animado. Amigos me contaram que viram os meninos do Trio Araçá chorando. Não estavam sozinhos. Foi difícil assistir ao último show da noite, no fim da semana, todos cansados e vendo aquela cena do Zinho se esforçando para ser natural, para mostrar que encara qualquer parada.

Mal dava para entender o que ele cantava, era mais um show de contemplação para os que o conheciam. Eu não aguentei, estava muito cansada mesmo. Me contaram que o show durou muito mais do que o horário do Bar Forró permitia. E quem era doido de impedi-lo?

No sábado, depois do resultado do festival, ele voltou, mais animado ainda, e fechou com chave de ouro aquela semana tão cheia de surpresas. Mesmo com dificuldade para falar, ele agradeceu a todos que ali estavam e parabenizou as bandas que participaram do evento. Mesmo sem dizer nada, ele era pessoalmente o maior exemplo de que não há diculdade neste mundo que possa nos impedir de fazer o que gostamos. Estão lembrados do que ele disse no filme Por Amor ao Forró? "Forró pra mim é tudo. A minha vida, vida minha e por todo a vida vai ser desse jeito"!

Viva (e muito) Mestre Zinho!

Deda se despede d'Os 3 do Nordeste em cima do palco

Uma coisa muito importante que me esqueci de comentar sobre o Festival de Itaúnas:

Durante o show de terça-feira do grupo O 3 do Nordeste, o Deda, vocalista, disse, com os olhos cheios d'água, algo como "Este pode ser meu último show aqui com vocês, vocês sabem que a vida leva a gente para outros caminhos, a gente precisa dar um tempo. Surgiram umas propostas para ganhar um pouco mais, sabe como é. Ainda não falei direito com o Parafuso e a Elizete, mas a gente vai se acertar. Só agradeço a vocês pelo carinho de sempre e espero que a gente se encontre por aí de novo".

O clima ficou pesado, porque parecia que eles realmente não tinham conversado sobre isso direito ainda. Todo mundo ficou sem reação, mas eles continuaram tocando enquanto o Deda falava. O Parafuso ficou calado um tempo e depois soltou essa: "Fiquem sabendo que com ele ou sem ele Os 3 do Nordeste continuam!". E voltaram a tocar. Climão!

Eles foram embora assim que o show acabou. Ninguém soube explicar ainda o que houve nem como vai ser daqui pra frente... Algumas pessoas filmaram essa despedida estranha do Deda e aposto que já devem ter colocado no youtube.

E só uma curiosidade pra quem já viu o filme Por Amor ao Forró. Estão lembrados do bebê que aparece tocando triângulo no finalzinho? É o pequeno Adyson, de 3 aninhos, neto do Parafuso dos 3 do Nordeste, filho do casal que era do grupo Os 3 de Campinas, que participaram do Festival de Itaúnas de 2008.

Itaúnas 2009: resultado e comentários

Pessoal, aposto como muitos de vocês acompanharam o festival pela rádio Forroots ou já viram o resultado do Festival Nacional de Forró de Itaúnas de 2009 no site oficial. Mas coloco aqui de novo. Meus comentários detalhados sobre o festival vêm nos próximos três posts.

Neste, além da lista de vencedores, quero agradecer a todos que assistiram ao filme Por Amor ao Forró em Itaúnas e comentaram algo comigo(antes que perguntem: pretendo colocar o filme no youtube ainda nesta semana! Acompanhem por aqui ou pela comunidade do Orkut – Por Amor ao Forró, o filme).

Foi muito gostoso ver aquele tanto de gente no Café Brasil se emocionando com as cenas feitas com tanto carinho em homenagem àquelas mesmas pessoas que estavam ali. Muito bom ouvir agradecimentos dos nativos de Itaúnas que se sentiram representados. Obrigada pelas críticas e pelos elogios. As discussões foram saudáveis, entendo o lado de todo mundo e não ficaram mágoas. É interessante ver como realmente não há um padrão de pensamentos entre os forrozeiros.

Enfim, apesar de eu ter tido momentos de tristeza por bobeira, aprendi muita coisa com todos ali. Voltei dessa viagem mais confiante, mais pensativa, mais cautelosa, mais apaixonada por forró e pelas pessoas que o sustentam. Agradecimentos especiais à Juliana e ao Paulo, que organizam aquele festival tão lindo, e ao Renato, que me deu a maior força do mundo para conseguir passar o filme lá e me apresentou a tanta gente legal.

Vejam a lista abaixo e depois tentem ler os três longos textos que fiz sobre os exemplos de superação que vi durante o festival.
Abraços a todos e estou de volta!

Interprete
Indicados:
Forró Maromba
Trio Balance - Dudu
Mariana Melo
Vencedora: Mariana Melo

Sanfoneiro
Indicados:
Dona Zaíra - André
Forrobodó – Erivaldinho
Trio Lua Cheia – Francisco
Vencedor: Forrobodó – Erivaldinho

Zabumbeiro

Indicados:

Forrobodó – Vinicinhos
Quarteto Capixaba – Mauro D’Blase
Mariana Melo - Daniel
Vencedor: Quarteto Capixaba – Mauro D’Blase
Triangulo

Indicados:

Tres Tinguá – Rony Soares
Forrobodó – Luiz Feijoli
Trio Lua Cheia – Rafael
Vencedor:  Tres Tingua – Rony Soares

Revelação do FENFIT 9ª Edição
Bruninho do Acordeon (BA) e Carolina do Forró de Ponta (RJ)

Vencedor

Indicados:

3o Lugar - Dona Zaíra (SP) – Tome Forró
2o Lugar - Raizes do Sertão (DF) – Ninguém Mete a Mão
1o Lugar - Trio Balance (MG) – Lembre de Mim

Superação em Itaúnas – parte 1: Brasileiros que não desistem nunca!

Superação. Essa é a palavra que resume o que foi o 9º Festival Nacional de Forró de Itaúnas. Muita gente que estava ali teve que enfrentar situações adversas, críticas, fracassos para conseguir erguer a cabeça e ir até o final. E não falo só das bandas, não. Exemplo é o que não falta.

Começo pelos próprios organizadores do festival, o Paulo e a Ju, que em nove anos ouviram o que queriam e o que não queriam, encararam prefeitura, músicos, ambientalistas, forrozeiros e não forrozeiros que quiseram ver aquele sonho morrer. Mas isso não aconteceu. Em 2010, o festival completa 10 anos e, finalmente, vai ter apoio do governo, de outros estados e até da Elba Ramalho, que abraçou a causa. Logo, a partir do ano que vem, haverá eliminatórias de bandas em algumas regiões do Brasil no primeiro semestre. Isso, com certeza, vai dar um gás para o evento e para o forró no geral.

Lá em Itaúnas conheci outro projeto que me fez ver como ainda há gente que dedica a vida para o forró sem esperar muita coisa em troca. Kiko, Lika, Eli e os outros colaboradores são os responsáveis por um sonho que quase todo forrozeiro teve um dia, mas poucos tiveram a coragem deles: a rádio Forroots (www.forroots.com.br). Lá em Curitiba, onde a gente nem espera que possam haver apaixonados por forró, esse trio abriu mão de trabalho, tempo livre e até conforto financeiro para dedicar-se à ideia de colocar no ar 24 horas por dia muito, mas muito forró. A rádio é on-line e enfrenta duras penas para continuar assim. O Kiko, por exemplo, já cansou de tirar dinheiro do bolso para sustentar esse sonho (aliás, eles precisam do apoio de todo mundo, depois falo mais a respeito).

Falando nele, veio do próprio Kiko uma das cenas mais emocionantes do festival. Depois do show da Elba Ramalho, na quinta-feira, ele subiu no palco, fez a propaganda da rádio e, em seguida, pediu a Lica em casamento. “Por ela, eu traí o forró e fiz um triângulo amoroso, que agora espero oficializar”, foram essas mais ou menos as palavras dele. E ajoelhado aos pés da amada, com uma aliança, ele completou: “Você quer se casar comigo?”. Todos arrepiados e quase chorando, e a noiva emocionada disse em alto e bom som: “Com certeza!”. Uma história linda, com personagens lindos, exemplos de superação e amor pelo forró, amigos bons para se guardar pra sempre.

Continua no próximo post...

Superação em Itaúnas – parte 2: Os vencedores!

Entre as bandas, mais e mais exemplos de superação. A começar pelos vencedores. Apesar de eu já ter pensado em desistir de certas coisas várias vezes na vida, devo dizer que desistir é para os fracos. E Trio Balancê (MG), 1º lugar no Fenfit, Raízes do Sertão (DF), 2º lugar, e Dona Zaíra (SP), 3º, estão longe, muito longe mesmo de serem fracos.

Quem conhece a história do Dona Zaíra se encheu de alegria ao vê-los lá entre os vencedores em 2009. No ano passado, eles tentaram. Fizeram camiseta e um monte de amigos e contatos, mas não conseguiram nem ir para a final. Pouco depois, com CD gravado nas mãos, perderam o vocalista, que resolveu seguir outros caminhos. E eles desistiram? Que nada! Aqueles amigos e contatos os ajudaram e eles foram ficando conhecidos aos poucos. Só em Brasília, tocaram mais de três vezes. Em uma dessas viagens, o carro deles, com dinheiro e roupas dentro, foi roubado. Eles ficaram tristes, claro, mas não desistiram. O pessoal fez uma festinha, juntou dinheiro e eles foram embora para voltarem pouco depois com a cabeça erguida. Assim foi durante todo o ano. Eles reformaram o repertório e a forma de cantar. Fizeram mais e mais amigos e voltaram ao Festival de Itaúnas como favoritos, quem diria! Mesmo quem era de outro estado e torcia por outras bandas, teve seu momento tiete pelo som dos meninos que melhoraram 200% simplesmente porque NÃO DESISTIRAM!

Obstáculos não faltaram para os meninos do Raízes do Sertão também. Já contei a história deles no blog uma vez. Desde o início eles passaram por vários perrengues. Já perderam a conta de quantas vezes tiveram que tocar sem energia elétrica e arrasaram, no Arena, no Rio Roots... E as vezes que tocaram praticamente de graça só para fazerem o nome do grupo? E quando se inscreveram no Festival de Itaúnas, em 2008, e nem selecionados entre as 24 bandas concorrentes foram? Foi uma decepção danada, mas eles respiraram fundo, mandaram a mesma música em 2009 e chegaram lá. No primeiro show, a sanfona do Vavá não funcionou (!?), no dia do segundo show, o Rogerinho, vocalista e trianglista, passou mal e ficou internado umas duas horas no posto de saúde. À noite, lá estava ele, o Vavá, o Lacraia (zabumbeiro) e o Carlinhos (bandolim) fazendo um dos shows mais animados de todo o festival com o apoio total da torcida brasiliense, que ganhou o título de mais animada do ano, claro. Já pensou se eles tivessem desistido?

E você pensa que para o Trio Balancê, que foi o vencedor, foi tudo mais fácil? Ah, assim seria sem graça. Os meninos também participaram do festival de 2008, quando tinham só três meses de existência, e ficaram entre os finalistas. Ralaram muito para conquistar outros públicos, inclusive o de Brasília, onde eles já tocaram umas três vezes, sempre com a aprovação dos forrozeiros. Hoje, algumas músicas dos meninos tocam em quase todo forró do país. E no festival desse ano, de um jeitinho bem mineiro, eles chegaram sem alarde, fizeram dois shows quase impecáveis e, mesmo com um xote (muito bonito por sinal) – que muita gente acha um estilo fraco para a competição – eles levaram o prêmio máximo. E não houve uma pessoa sequer que dissesse que foi injusto. Todos gostaram do resultado, até quem perdeu para eles. Volto a dizer: se eles tivessem desistido...

continua no próximo post...

Superação em Itaúnas – parte 3: Só banda boa!

Os outros grupos também têm muita história pra contar. O Forrobodó (Erivaldinho, Vinicinho e Luiz Feijoli) foi um grupo que já chegou a Itaúnas vencedor. Todos sabiam disso, eles são conhecidos, tocaram em trios consolidados, são experientes. “A marmelada está feita”, dizia o povo. Assim, se eles ganhassem, todos iriam reclamar, se perdessem também. Mas eles não ligaram para o falatório e as desconfianças. Deram o recado, fizeram o som deles e pronto. Sem pretensões. Por fim, o Erivaldinho saiu com o título de melhor sanfoneiro. Ai dos jurados se não o dessem para ele. Mais que justo. Ninguém questionou. E o Forrobodó continua sendo um ótimo trio, independentemente de resultados e falatórios.

Outra figura que me intrigou foi um rapazinho baixinho e muito sorridente que me foi apresentado como Aspira, mas tem o nome de Rony. Conheci ele e os outros membros do trio um dia antes da apresentação no festival. Não conhecia o som do grupo, mas sabia que era formado por ótimas pessoas: Aspira, André (sanfona) e Anzol (zabumba), os Três Tinguá (SP). Quando eles subiram no palco, levei um susto. O show, com um repertório bem diferente, surpreendeu muita gente. E a animação do Aspira é contagiante! Não por acaso ele foi considerado o melhor trianglista.

O André também engrossa a lista de exemplos de superação. Ele estava com um problema meio sério na perna, tomando remédio contra a dor e tudo, mas, mesmo assim, não parou de dançar e fez bonito nos dois shows, tocando com uma sanfona emprestada, já que a dele tinha estragado uma hora antes da primeira apresentação. Eles ficaram entre os finalistas e, com certeza, vêm a Brasília logo.

Quem também é pequena na altura e enorme no talento é a Mariana Mello. Já tinha ouvido falar nela, que foi a melhor intérprete do Festival de Forró de Ilha Grande em 2008 e repetiu a dose agora em Itaúnas. Quando ela sobe no palco, cresce, ganha três metros, emociona, faz um show alto astral e deixa o gostinho de quero mais. Essa é mais uma que deve vir à capital loguinho...

Vou citar outros grupos que não ficaram entre os três primeiros e me chamaram a atenção pelo alto astral no palco, pelo repertório e pela qualidade musical – lembrando que eu não sou música, logo, não entendo de detalhes teóricos nesse âmbito; minhas impressões são de uma simples admiradora que faz parte do público!

*Trio Caeté (SP): eles já vieram a Brasília uma vez trazidos pelo William, que apostou no talento deles e tinha razão. Os meninos mandam muito bem, foram finalistas e também devem voltar ao DF breve.
*Quarteto Capixaba (ES): Nunca tinha ouvido falar neles, mas gostei bastante. Lembra o estilo dos 4 Mensageiros, com um vocalista mais o trio. O som deles é pesado e o zabumbeiro D'Blase é muito bom. Foi dele o título de melhor do festival.
*Os 3 de Maria (SP): Os meninos do trio são irmãos e fizeram um som bem legal, um show animado. Infelizmente não foram para a final, mas continuam sendo bons. Espero que não desistam, porque, como já disse, essa palavra é para os fracos, coisa que eles não são!
*Forró Cipó (ES): Eles são de São Mateus, que também faz parte do município de Conceição da Barra, como Itaúnas, e nem participaram do festival. Tocaram algumas vezes no Arena de lá e, olha, tiro o chapéu. O show é animado e com um repertório bem bacana. O Gilson também gostou, logo...
*Trio Rapacuia (RJ): O grupo também não tocou no festival, só no Arena e acho que no Bar Forró no domingo depois da final. Já são conhecidos nossos, ganharam o festival de Ilha Grande de 2008, tocaram no RioRoots e em Brasília uma vez. Têm um show bom demais da conta, de verdade, e já está na hora de eles voltarem...

quarta-feira, 22 de julho de 2009

Novidades direto de Itaunas!!!!!!!!!

PESSOAL, ESTOU SEM TEMPO PRA EXPLICAR MAIS, MAS DEPOIS COLOCO INFOS DO DIARIO QUE ESTOU FAZENDO AQUI EM ITAUNAS.
ABAIXO, VEJAM A NOTA QUE MANDEI PARA O BLOG CORRENTEJUVENTUDE. NA QUINTA, 20H, DEVO ENTRAR AO VIVO NA RADIO CULTURA, 100,9 FM DIRETO DAQUI!
ESCUTEM A FORROOTS.COM, A GRANDE NOVIDADE DO FESTIVAL DESSE ANO!! leiam abaixo!!


Acontece desde a última segunda-feira (20) a nona edição do Festival Nacional de Forró de Itaúnas, no Espírito Santo. Vinte e quatro bandas de pelo menos cinco estados brasileiros concorrem ao título de melhor banda de pé-de-serra do ano, com músicas inéditas. Milhares de jovens de todo o país passam o dia entre praia, passeio pelas dunas e, claro, forró, muito forró: na padaria, na praia, no meio da rua, nas pousadas e nas casas de shows. Além das bandas concorrentes, atrações de peso animam a pequena vila que fica ao norte do estado durante os quase 10 dias de festa: Elba Ramalho, Genival Lacerda, Os 3 o Nordeste, Trio Araripe, Trio Forrozão, Mestre Zinho e Trio Xamego. Brasília também mandou representantes. No sábado, dois ônibus cheios de forrozeiros encararam cerca de 24 horas de viagem para reforçar a torcida pelo quarteto Raízes do Sertão, do DF. O grupo se apresenta na competição na quarta-feira. A novidade do ano é que todos os shows estão sendo transmitidos ao vivo pela rádio on-line do site www.forroots.com.br, a partir de 22h. Durante o dia, o site apresenta entrevistados que estão na vila e músicas que fazem parte do movimento pé-de-serra. Mais informações no blog http://forropedeserradf.blogspot.com

sexta-feira, 17 de julho de 2009

INTENSIVO DE FORRÓ NAS FÉRIAS

Atenção vocês que vão ficar em Brasília na próxima semana. Tem Xote e o Mundo e Trio Arena no Arena do Forró, quinta. O Forró Ispilicute não está acontecendo em julho, não se esqueça! Domingo tem Forró Lunar no Caribeño. Mas a melhor dica vai para quem adora um forrozinho e acha que não sabe dançar tão bem quanto gostaria (isso não é um empecilho pra você ir ao forró, hein!).

Dos dias 20 a 23 de julho, segunda a quinta, haverá um curso intensivo de forró no Stúdio de Dança de Salão André Barcellos com a professora Larissa. Aproveite para conhecer gente nova nessas férias! (confira abaixo)

Eu vou para Itaúnas amanhã e o blog vai ficar paradinho um pouco! Boa semana a todos! E até a volta!

INTENSIVO DE FORRÓ INICIANTE
Aprenda a dançar em uma semana!!!
Local: Stúdio de Dança de Salão André Barcellos - 904 sul cobertura do clube da ASCEB (atrás da UNIDF)
Contatos: 3225-0361 (a partir das 16:00) / 8154-2248 / 8152-2915
Data: de 20/07 à 23/07 Horário: 20 h 00
Valor: $ 50,00
Professora: Larissa

Obs: Leve seus amigos e ganhe desconto!

Já conhece Itaúnas? Saiba mais sobre a vila!

Fazendo uma busca na internet esses dias, achei uma matéria na parte de Turismo da revista Época sobre Itaúnas. Não sei quando foi feita (parece que início de 2008), mas ainda é super atual. Discreve bem como é a vida dos forrozeiros naquela vila.

Quem não foi nem vai desta vez, dá uma lida pra sentir o que está perdendo e programe-se para a próxima. Quem está de malas prontas, vai tendo um gostinho... Leia também a matéria que eu escrevi ano passado quando era estagiária do G1 sobre o Festival de Itaúnas 2008 . Também serve para se ter uma ideia do que é aquele paraíso.

Boa viagem para quem vai e boa semana para quem fica (veja o próximo post, tem dicas pra vocês).

Matéria da Revista Época:

O paraíso dos tímidos

Está sozinho(a) e quer conhecer gente? Em Itaúnas é tudo mais fácil. Convide-a(o) para dançar. Ela(e) não vai recusar. Não pode
por RICARDO FREIRE

Apesar de ficar a apenas 280 quilômetros de Vitória - mais ou menos a distância entre São Paulo e Paraty -, a vila praiana de Itaúnas, na divisa do Espírito Santo com a Bahia, funciona num fuso horário todo seu. Nas férias de janeiro e de julho, às 8 da noite, quando o resto do Brasil vai para a frente da TV, meia Itaúnas vai dormir. Entre meia-noite e 2 da manhã, quando o país se deita, em Itaúnas ouvem-se rádios-relógios e celulares apitando nas pousadas. É hora de levantar e ir para o forró. São dois: o Bar do Forró e o Buraco do Tatu, que se revezam a cada noite e têm música ao vivo - forró tradicional, pé-de-serra - até o sol raiar. Já ouviu falar de forró universitário? É em Itaúnas que ele vem passar as férias, movido a xiboquinha (cachaça com cravo, gengibre e ervas) e catuaba (vinho de maçã com extrato de guaraná). O arrasta-pé na vila só não atravessa o dia e vira rave de forró porque a Justiça determinou que os altos-falantes sejam desligados às 5 da manhã, dando ao pacato cidadão itaunense alguns momentos de lusco-fusco para tentar pegar no sono.

Às 6 o relógio de Itaúnas volta a coincidir - por poucos instantes - com o relógio do Brasil, e a rapaziada toma café-da-manhã ao mesmo tempo que seus pais e avós em Belo Horizonte ou São Paulo. Aí, quando em outras cidades litorâneas os turistas se aprontam para pegar uma praia, os forrozeiros de Itaúnas se preparam para encarar uma cama. A hora do almoço no Brasil é que é a hora de ir à praia em Itaúnas. Mas as areias só lotam mesmo às 2 da tarde - quando começa o forró de frente para o mar.

Ir à praia significa sair da vila, atravessar a ponte sobre o Rio Itaúnas, caminhar uns dez minutos pela estradinha de terra, e então encarar o personagem que determinou o destino da vila: a duna. Na década de 40, o desmatamento desenfreado fez com que a duna avançasse sobre o vilarejo, então localizado na margem norte do Rio Itaúnas. Lentamente a areia foi entrando nas casas e devorando terrenos - até que, nos anos 60, a cidade precisou se mudar para a margem sul do rio.

Desde 1991 a duna faz parte de um parque estadual que abrange manguezais, alagados e trechos de Mata Atlântica. Por isso é proibido o tráfego de veículos pela duna; os quiosqueiros transportam bebidas e alimentos em carroças puxadas por burros. Graças ao parque, Itaúnas não sofre com pragas comuns a outras dunas, como buggies e esquibunda. (Sim: Itaúnas é totalmente esquibunda-free!) Lá embaixo, na praia, sete barracas bem estruturadas disputam a preferência dos andarilhos. Algumas, como a Barraca do Itamar e a Barraca do Zeka, se esmeram na cozinha e aceitam cartão de crédito. A conjunção do pé-de-serra com o pé-na-areia, no entanto, se dá na Barraca do Coco. Ali, em vez de serviço de bordo, oferece-se sanfona, zabumba e triângulo até o anoitecer. A banda que abre os trabalhos, às 2 em ponto, é formada pelos filhos do dono da barraca - mostrando aos universitários que forró, em Itaúnas, se aprende no maternal. Enquanto a azaração rola na areia, o chão do quiosque vira um salão de baile - palco de uma das modalidades de dança mais arriscadas para execução em público: o forró de sunga. Um perigo!

MAPA DA AZARAÇÃO
Boa notícia para os tímidos: nos forrós de Itaúnas é uma gafe alguém recusar uma dança. Faz parte da etiqueta local: pediu, levou. A segunda música, porém, vai depender, digamos, da performance do pretê. Itaúnas é um lugar para chegar em turma e acabar em dupla. Para quem está acostumado a noites de música eletrônica, a diferença é da água para... a catuaba. Não há ensimesmados dançando sozinhos sob o efeito de sabe-se lá o quê. No Buraco do Tatu (27) 3765-5258 ou no Bar do Forró (27) 3762-5018 sobram casais que não se conheciam até três músicas atrás, mas que parecem feitos para ficar agarradinhos - pelo menos até dali a cinco músicas. De todo modo, é bom lembrar que uma noite de forró dançada como se deve é extenuante. Para garantir que, com ou sem companhia, você vá dormir bem, faça uma reserva com antecedência numa pousada como a Casa da Praia - que fica à beira-rio e faria bonito em qualquer um dos vilarejos mais estilosos do sul da Bahia (www.casadapraiaitaunas.com.br).

De malas prontas para Itaúnas - programação

Chegou a hora! Estamos de partida para Itaúnas mais uma vez. Vou com uma sensação de despedida porque acho que a partir de agora vai ficar bem difícil eu conseguir folga pra viajar para o festival, já que, se Deus quiser, vou chegar e conseguir um trabalho fixo!!

Falando em festival, a programação do evento está fechada. Não tem nenhuma atração diferente das que já dissemos aqui, mas são muito boas – Genival Lacerda, Cezinha do Acordeom e Elba Ramalho, Araripe, Zinho, Xamego, 3 do Nordeste, Forrozão, Dona Flor e Baianinho e Sua Gente, mais as bandas que competem.

Pra completar o momento Itaúnas, o próximo post é uma matéria que achei na parte de Turismo da revista Época sobre a vila. Fiquem de olho!


AGENDA FESTIVAL DE ITAÚNAS 2009 - Bar Forró:

19/07/2009
Bahianinho e sua gente, Trio Dona Flor e Os 3 do Nordeste

20/07/2009
TRIO ARARIPE, Baião do Bom, Trio Caeté, Restalhos Nordestino, Botendo Quente, Trio Lua Cheia, Forró Maromba e TRIO FORROZÃO

21/07/2009
Trio Lumiá, Forró di doido, Três Tinguá, Quarteto Capixaba, Camanducaia, Dona Zaíra, OS 3 DO NORDESTE

22/07/2009
TRIO ARARIPE, Forró de Ponta, Trio Clandestino, Forróbodo, Areia Branca, Raízes do Sertão, Forró Chibata e TRIO XAMEGO

23/07/2009
TRIO DONA FLOR, Balalaica, Os 3 de Maria, Forró Fulero, Bruninho do Acordeon, Mariana Mello, Trio Balancê e CEZINHA DO ACORDEON COM PARTICIPAÇÃO DE ELBA RAMALHO

24/07/2009
TRIO LUBIÃO, 1ª FINAL e MESTRE ZINHO

25/07/2009
BAHIANINHO E SUA GENTE, 2ª FINAL e GENIVAL LACERDA

quarta-feira, 15 de julho de 2009

Arraial do Arena! Dias 16 e 17 de julho

Forrozeiros de Brasília,
não disse aqui, mas vocês já devem saber que o Forró Ispilicute está de férias em julho. Não é nada de mais, só férias mesmo. em agosto, surpresas e muito forró de volta no clube Cota Mil.

Então, nesta semana, todos estão convidados para ir ao Arena quinta e sexta. Motivos não faltam. Quinta tem Trio Forrozão, em mais um daqueles shows emocionantes que eles fazem, e Forró Lunar, que nem precisa de apresentações, todo mundo aqui conhece muito bem. Sexta tem Xote e o Mundo, Salve Jorge e, finalmente, Santanna, o Cantador. Eu particularmente esperava pra ver esse show desde que virei forrozeira. A voz dele é linda! Pra completar, o retorno da Austrália do Leo Faiscada, aquele meu amigo tratante que não dá notícias (:P). Abaixo, informações detalhadas sobre as atrações principais e o evento. Imperdível!

(release do evento)
Os apaixonados por forró de Brasília estavam contando as horas pela festa julina mais animada da cidade. E ela chegou caprichada! O Arraial do Arena 2009 vem aí com tudo que não pode faltar em uma legítima festa nordestina: comida e decoração típicas e, é claro, muito forró de qualidade! E o melhor: serão dois dias de muita animação.

No dia 16, quinta-feira, tem Trio Forrozão (PB/RJ) e Forró Lunar (DF). Sexta, dia 17, tem as bandas Xote e o Mundo (DF), com forró, Salve Jorge (DF), com samba-rock misturado com forró, e a atração principal: Santanna, o Cantador (PE), o mais esperado por nordestinos e amantes do forró que vivem em Brasília. Para completar, o DJ Leo Faiscada, também conhecido produtor de Brasília, está de volta após um ano na Austrália e se apresenta exclusivamente no Arraial.

Ingressos promocionais para os dois dias custam apenas R$ 25 (quantidade limitada), ingressos individuais para a quinta-feira custam R$ 15 (até meia-noite) e R$ 20 na sexta (até meia noite).

(Conheça algumas das atrações em seguida).

SERVIÇO:

Quinta-feira (16/07) – 1º dia de Arraial do Arena:
Trio Forrozão (PB/RJ) e Forró Lunar (DF) – discotecagem DJ Leo Faiscada, voltando da Austrália
Ingressos: R$ 15 até meia-noite e R$ 20 após esse horário (passaporte para os dois dias a R$ 25 antecipado)
Local: Arena Futebol Clube, Setor de Clubes Sul, trecho 3
CI: 18 anos
Informações: 9982-0123 ou www.arenadoforro.com.br

Sexta-feira (17/07) – 2º dia de Arraial do Arena:
Santanna, o Cantador (PE), Xote e o Mundo (DF) e Salve Jorge (DF) - discotecagem DJ Leo Faiscada, voltando da Austrália
Ingressos: R$ 20 até meia-noite e R$ 25 após esse horário (passaporte para os dois dias a R$ 25 antecipado)
Local: Arena Futebol Clube, Setor de Clubes Sul, trecho 3
CI: 18 anos
Informações: 9982-0123 ou www.arenadoforro.com.br

Ingressos antecipados:
- Restaurante Fulô do Sertão na 404 norte
- Loc Vídeo na 104 sul
- Tartaruga Lanches na 714/715 norte
- Pizzaria Dom Bosco de Taguatinga, Sudoeste e Asa Norte
- Arena Futebol Clube - Setor de Clubes Sul

SOBRE AS ATRAÇÕES:
Trio Forrozão, afilhado de Caetano Veloso

O grupo que nasceu no Nordeste e vive no Rio de Janeiro traz o melhor do forró pé-de-serra à capital federal

Quem já assistiu a um show de um dos mais conhecidos grupos de forró pé-de-serra do Brasil, Trio Forrozão (PB/RJ), sabe bem o que é se emocionar com cada tilintar do triângulo inquieto e empolgante do Chupa Kabra, cada batida compassada e animada da zabumba do Miudinho, cada lamento envolvente e divertido da sanfona do Zezinho Boni e cada palavra pronunciada pelo gogó de ouro do vocalista Bastos.

Um trio de quatro componentes, filhos do nordeste brasileiro, nascidos no alto sertão da Paraíba, que tiveram a sorte de ter como padrinho musical Caetano Veloso, responsável pela chegada do grupo ao cenário nacional. Às vistas do público do resto do mundo, eles chegaram por conta própria. Nova York e Londres são apenas alguns exemplos de lugares onde eles já fizeram shows.

Não por acaso, foram os finalistas no quesito Grupo Regional do 5º Prêmio TIM de música e ganharam disco de ouro pelo álbum em que interpretam a trilha sonora do filme Lisbela e o Prisioneiro. Também eles são os responsáveis por grandes sucessos do pé-de-serra, como "Na puxada de rede", "Em plena lua de mel", "Agitando a rapaziada" e "Lisbela", além de já terem gravado clássicos de Jackson do Pandeiro, Luiz Gonzaga, Accioly Neto e Dominguinhos, como "Forrobodó", "Tinguilingue", "Buli com tu", "Vida do Viajante" e "Capim novo", incluídos no repertório de todos os shows.

Forró Lunar

A banda Forró Lunar (DF) é velha conhecida do público brasiliense e conquista mais fãs a cada dia. O grupo foi formado em 2004 por jovens músicos de Brasília, apaixonados pelo legado de Gonzagão. Com a agenda sempre lotada, Thiago (Voz, Violão e Guitarra), Giggio (Zabumba, Percussão e Vocal), Figura (Triângulo, Percussão e Vocal), Merê (Contrabaixo e Vocal), Lico do Acordeon (Sanfona) e Heitor Bonny (Flauta Transversal) acrescentam arranjos e interpretações particulares a grandes clássicos do forró pé-de-serra e universitário.

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Santanna, o Cantador
O nordestino responsável por grandes sucessos do forró chega a Brasília para apresentação única

A admiração pela voz e o carisma de Santanna é unanimidade entre forrozeiros de todo o país. Mesmo quem ainda não assistiu a um show dele, coleciona músicas que se tornaram sucessos quando ele as gravou. Vontade, Mensageiro Beija-Flor, A Natureza das Coisas, Ana Maria, Santo Fingido, Tamborete do Forró, Xote da Saudade, Canção de Saudade, Chamego Proibido e tantas outras são lembradas e regravadas graças a Santana.

Cantor, compositor e pintor, Santanna, 49 anos, vive do forró há 16, desde que lançou o primeiro disco – ao todo são seis. Um dos mais famosos nomes do autêntico ritmo nordestino tem uma rotina de trabalho intensa e a agenda de shows lotada durante todo o ano. Nasceu em Juazeiro do Norte - CE, em 29 de fevereiro de 1960, recebido pelas mãos firmes da parteira Maria Baião. Dizem que foi aí que se ouviu o seu primeiro aboio.

Santanna, o Cantador, como é conhecido, descende de família de artistas e teve na infância a influência do aboio do vaqueiro nordestino, do canto das lavadeiras, do canto das rezadeiras e do canto dos cantadores violeiros e emboladores. Não por acaso é dele uma das vozes mais suaves e afinadas que se ouve em todo o forró. O gosto pelo forró também o levou a conhecer Luiz Gonzaga, o Rei do Baião, pessoalmente, em 1984. Os dois tornaram-se amigos particulares e Santanna participou de vários shows do rei.

sexta-feira, 10 de julho de 2009

Virando a página de vez...

Ufa! Passei por grandes emoções ao ler os últimos comentários. Agora eu preciso comentar de novo.

Em primeiro lugar, devo dizer que estou bem surpresa com a quantidade de pessoas que de repente resolveram ler e comentar o blog. Nem sabia que alguns de vocês o conheciam... Obrigada pelas manifestações de carinho, as reclamações, as sugestões e, principalmente, os puxões de orelha. Sou uma jornalista iniciante mesmo, talvez um pouco imatura também. Mas tudo o que eu tentei foi dizer que sou completamente contra preconceito e qualquer tipo de agressão. Mesmo que possa ter parecido algo diferente. E fiquei triste (não deprimida, com raivinha) não porque fui criticada, mas porque vi uma coisa que disse sendo mal interpretada. Ninguém gosta disso, né? Mas passou!

Sobre a decisão de não ter usado todos os depoimentos sobre o Falamansa, bem, gente. Tínhamos 29 fitas de uma hora cada. Nosso filme ficou com 28 minutos, muito além do que deveria, inclusive. Era inevitável que muuuita coisa ficaria de fora. Afinal, era um documentário sobre "um grupo de jovens do Centro-Sul do Brasil que idolatra o forró pé-de-serra de uma maneira peculiar, viaja quilômetros para ouvi-lo, coleciona discos de vinil, pesquisa". Esse era nosso argumento (nome que se dá ao foco de um filme). Se falamos de Luiz Gonzaga e do Falamansa, foi para contextualizar a história. Aquele grupo sobre o qual falamos era aquilo, viciado, às vezes radical. E, enfim, têm todo o direito para serem como quiserem. E quem não é assim tem todo o direito de gostar do forró que quiser, do jeito que quiser. E de não gostar do comportamento dos outros. Paciência. Pronto.

Agora sim sinto que as coisas estão mais claras. Ninguém quis ofender ninguém. Eu escrevi o último post para tentar amenizar as coisas, pra dizer que não quero alimentar conflitos. Disse que vou segurar um pouco mais minhas opiniões não porque tenho que escondê-las, mas porque acredito que temos mesmo que pensar mais antes de sair falando o que vem à nossa cabeça. As palavras têm muito poder, são perigosas. Podem magoar, destruir, difamar. Eu, como jornalista, tenho que ter isso muito claro comigo. E aprendi muito mais com os comentários de todos vocês.

Mas podemos usar as palavras para o bem, se quisermos. E é isso que vou tentar fazer. E, se eu magoar alguém, incomodar alguém de novo, pode me dizer. Vou ponderar, avaliar e tirar o lado bom da crítica.

Então, bola pra frente. Forró é forró, minha gente. Cada um gosta de um jeito, mas ele continua existindo. Luiz Gonzaga, lá onde ele está, não deve gostar nadinha de ver a gente nessa discussão.

Falando nele, vocês estão lembrados de que no próximo dia 2 de agosto completam-se 20 anos que ele se foi? Talvez este seja o momento de a gente pensar em tudo o que ele deixou. Ele só queria que a música dele nunca morresse. E é isso que temos que fazer. Levar adiante a herança de Gonzagão. Aproveite essa época para pedir músicas dele nas rádios, mandar e-mails para jornais, tvs. Lembre o Brasil que ele também teve um rei que foi muito importante para a nossa cultura.

Salve o Rei do Baião!! E viva a paz entre os forrozeiros!

PS: Tato, eu conheço todas as suas músicas sim. Era fã de vocês antes de ficarem totalmente conhecidos. Continuo achando que vocês são muito bons no que se propõem a fqazer e não devem parar nunca, do jeito de vocês. A mesma coisa falo para os meninos do Forró Lunar, de quem gosto muito. Ótimos músicos, pessoas maravilhosas. Não tem nada a ver com minhas preferências musicais. ;)

terça-feira, 7 de julho de 2009

Viva a liberdade de expressão!

É bom saber que vivemos num país livre onde todo mundo pode dizer o que pensa.
Ainda bem que não somos todos iguais e gostamos das mesmas coisas. Já pensou? Ia ser chato!

Respeito muito a opinião de todos. Gostem ou não do filme Por Amor ao forró, gostem ou não do Falamansa, o fato é que não tivemos a intenção de falar mal de ninguém. Muito pelo contrário. Estou com a consciência limpa e não vou mais entrar em discussões preciosistas. Cansei!

Só digo que é bem triste ver uma coisa feita com um supercuidado para não magoar nenhum dos lados sendo mal interpretado assim. Quem me conhece sabe como essa história me deixou mal. Um dia, espero, todo esse rancor no coração das pessoas vai sumir e poderemos conversar sem estresse.

Vamos virar a página. Melhor assim. Aprendi muito com isso. A partir de agora vou dizer o que penso bem menos para não sair criando inimizades à toa por aí... Tô fora!

Obrigada pelas manifestações de carinho.
Adriana Caitano