Pessoal, aos poucos o forró pé-de-serra vai conquistando seu espaço. Com um pouco de insistência, vamos conseguindo mostrar pra mais gente por que, afinal de contas, gostamos tanto dessa representação da cultura brasileira.
Quem esteve no Arena na última quinta, dia 18, viu a TV Globo filmando algumas coisas por lá. A reportagem saiu nesta sexta, dia 19, no Bom Dia DF. Infelizmente, o vídeo não saiu no site porque havia outras matérias mais urgentes, mas o texto pelo menos está lá e reproduzo aqui (abaixo).
O Correio Braziliense também esteve lá. A reportagem mais completa sobre o forró pé-de-serra em Brasíli deve sair na próxima quarta-feira, dia 24, no caderno de cultura do jornal!
BOM DIA DF - 19/06/09
Brasilienses são atraídos pelo forró pé-de-serra
Junho é época de festa junina e muito forró. O ritmo que já conquistou a cidade atrai cada vez mais novos dançarinos.
Em uma aula de dança, silêncio nem pensar. São aprendizes que, aos poucos, vão dominando a arte do legítimo forró pé-de-serra, com uma explicação detalhada dos passos. A monitora acompanha bem de perto o iniciante, que revela: precisava de uma ajuda urgente! “Eu estava meio cansado de pisar nos pés das meninas”, justifica o servidor Marcos Sérgio Martins de Castilho. A parceira de dança hesita quando perguntada se Marcos parou de pisar os pés das damas. “Um pouquinho”, brinca a aposentada Sidnéa de Almeida Alves.
Os mais experientes se viram com mais autonomia. Em compensação, já se consideram reféns. “Dançar não tem idade, é para sempre, quem começa nunca mais para”, garante o jornalista Agnaldo Guimarães. “É um vício gostoso, as pessoas se conhecem, fazem amizade, saem para dançar, se ligam, trocam e-mails. E sempre tem uma atividade no final de semana”, relata o professor Paulo Piveta.
E durante a semana também. Em um tradicional arrasta pé do Plano Piloto, os dançarinos dão um show na pista. “Precisa de muita prática e muito carinho para dançar”, comenta o analista Célio Rocha. E não é só dançar... Há quem ame o estilo musical de raiz e faz questão de exibir, como um jovem que tatuou “Por Amor ao Forró” na perna.
Empolgação que também levou o analista de sistemas Fábio Vilela a se reunir com os amigos para aprender cada vez mais. “Nós vivemos disso, somos apaixonados por forró, buscando conhecer coisas de Luiz Gonzaga, dessa época, e buscando fazer esse resgate da cultura brasileira. É um vício muito saudável”, destaca o rapaz.
Bernardo Menezes / Luiz Quilião
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