Zé do Pife, aprendeu sozinho a tocar o instrumento, aos 10 anos
Antes de explicar melhor o que é esse tal de pife, tenho que falar do real motivo desta postagem. A Universidade de Brasília (UnB) criou uma Oficina de Pífano gratuita para que o Zé do Pife ensine qualquer pessoa a tocar o instrumento. Quem é ou já foi da UnB já deve tê-lo visto tocando clássicos do velho Gonzaga na flautinha de bambu nos intervalos das aulas ou em frente ao RU (rimou, mas foi sem querer).
Ano passado ele deu essa mesma oficina e algumas meninas que dela participaram até criaram um grupo com o seu Zé, chamado Zé do Pife e as Juvelinas. Ele, a propósito, é de Pernambuco e aprendeu a tocar o pífano aos 10 anos sozinho, só de ouvido. Veio pra cá porque, segundo ele, no Nordeste ninguém valorizava esse instrumento tão tradicional. Aqui em Brasília, ele ganha a vida entre algumas apresentações em eventos e a venda das flautinhas que ele mesmo faz. A Secretaria de Cultura do DF até chegou a patrocinar a gravação de um CD dele também, vendido pelo próprio, com direito a autógrafo.
As inscrições para o curso estão abertas até o dia 29 de agosto (esta sexta-feira) e podem ser feitas de 10h às 12h e das 14h às 17h, na Diretoria de Esporte, Arte e Cultura - DEA/UnB, sala AT-194, ao lado da Caixa Econômica Federal, ICC Sul, UnB (somente pessoalmente).
As aulas serão entre os dias 5 de setembro e 7 de novembro, sempre às sextas-feiras.
São 30 vagas para a turma A - iniciante (12h às 14h) e 30 para a turma B - intermediário (14h às 16h), no Centro Comunitário Athos Bulcão da UnB.
Taxa de material: R$ 20.
Informações: 3307.2555, falar com o Max Müller
Eu estarei nessas aulas, com certeza!!
Agora, saiba mais sobre o instrumento (informações retiradas do Wikipedia hehehe):
"Pife (Pífano ou Pífaro)
O nome pífano é designado para chamar flautas rústicas de um modo geral. Costuma referir-se a um tipo de flauta transversal feita em bambu
Porém, no Brasil, o que habitualmente se chama de pífano é uma flauta de influência indígena feita de taboca ou de taquara e foi utilizada pelos primeiros cristãos, caboclos nordestinos, para cerimônias religiosas e festas. As festas e a música feita por esse tipo de banda constitui, junto com outras manifestações, o embrião de gêneros musicais ligados ao forró.
Assim como toda manifestação cultural do Brasil, o Pife recebeu influências de outras culturas, adaptando-se à música européia e, mais tarde, as bandas de pífanos passaram a apresentar influência africana, adotando um som mais percussivo ainda.
O Pife foi absorvido e adaptado pelo homem nordestino para sua cultura e tornou-se um instrumento comum, utilizado para animar toda e qualquer festividade, inclusive, eventos sacros como novenas.
Os músicos mais famosos do Pife são: Zabé da Loca (PB), João do Pife & Banda Dois Irmãos, Zé do Pífano (PE), e Banda de Pífanos de Caruaru.
O interesse pelo belo e exótico som vem crescendo. O renomado multiinstrumentista Carlos Malta modernizou as bandas de pífanos com seu trabalho "Pife Muderno" e João do Pife, apesar de pouco comentado na mídia, já esteve em 27 países."
Um comentário:
Grande Zé, sou fâ dele, participei da primeira oficina ministrda por ele, na UnB, em 2007... não pude participar da de 2008, vida muito corrida, e com quase certeza não conseguirei mais participar de muita coisa daqui pra frente... toma-lhe livro na minha cara pra estdar, quem mandou eu não ganhar na mega-sena, uaheuhaee]
Seu Zé, lhe desejo muito sucesso
e a você também, Adriana, faz tempo já que eu não lhe vejo, mas não me esqueço de ti e estou divulgando seu blog, agora está dando mais resultado, haeuhauhae, agora, minha turma está vendo o forró :p;p, aí fica mais fácil
BJO
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