Ousadia no nome e na mistura irreverente do forró com o cavaquinho
Um dia, quase sem querer, Diego Dilu e Felipinho encontraram-se para fazer um arrumadinho improvisado em Campinas, onde moram. Todos tinham uma história de amor com o forró pé-de-serra e cada um tocava em um trio diferente. "A gente ficou muito surpreso com o entrosamento", lembra o sanfoneiro Felipinho. Dali, surgiu não só uma banda, mas também uma grande amizade.
Quando decidiram unir-se musicalmente, perceberam que faltava um título. "Isso é uma coisa bem difícil porque parece que todos os nomes de bandas já foram inventados", destaca Felipinho. Um apelido dado por um amigo chamou a atenção do grupo: Meketréfe. "Fui procurar o significado da palavra - pilantra, sem vergonha, que não vale nada - achei muito engraçado e sugeri esse nome", conta. O restante da banda não gostou muito, mas com o tempo surgiu a identificação.
Em junho de 2007, com seis meses de existência, o trio convidou Thiaguinho para trazer uma dose de ousadia ao som da banda, com um cavaquinho. Mais confiantes e animados ainda, os quatro meninos inscreveram-se no 7º Festival Nacional de Forró de Itaúnas (Fenfit), o maior do País nesse estilo. "Às vezes a energia e a alegria em um palco valem muito e temos certeza que as pessoas sentem, porque música não é só tocar e sim sentir", acredita o sanfoneiro. Com essa receita, o trio levou muito sentimento ao Fenfit, tornando-se o grande vencedor.
Nesta semana, o trio, que, na verdade, tem quatro componentes, resgata as tradições do forró pé-de-serra com um toque de samba e muita animação. Trio Meketréfe: Felipinho, 22 anos - sanfona; Diego, 22 anos - zabumba e voz; Dilu, 21 anos - triângulo e Thiaguinho, 22 anos - cavaquinho. Talento, irreverência e juventude nos palcos forrozeiros de Brasília.
Quinta-feira (01/05)
Trio Meketréfe (SP)
Arena Futebol Clube – Setor de Clubes
A partir das 21h
Ingresso: R$ 10 mulher e R$ 15 homem
Informações: 9982-0123
CI: 18 anos
Nenhum comentário:
Postar um comentário