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quarta-feira, 21 de outubro de 2009
Meketréfe e Juriti voltam a Brasília!!
Arena do Forró: Juriti lança CD e convida Meketréfe com nova formação
Esta semana será mais que especial para os forrozeiros de Brasília. Dois grupos muito queridos pelos brasilienses fazem estreias no palco do Arena do Forró depois de meses sem vir à capital. Quem vai comandar a festa é o Trio Juriti, lançando o segundo CD da carreira, “Cara a Cara”, gravado com a participação de Elba Ramalho, Dominguinhos e Dio de Araújo. Para completar, o Meketréfe, recorde de público em todas as apresentações e que não aparecia por aqui desde junho, volta com novo vocalista. Vinicinho, antigo zabumbeiro dos 4 Mensageiros e do Forrobodó, entra no grupo para trazer ainda mais energia ao Meketréfe.
Serviço:
Quinta-feira (22/10)
Trio Juriti (SE), lançando CD, e Meketréfe (SP) - forró pé-de-serra
Arena do Forró - Arena Futebol Clube, Setor de Clubes Sul, trecho 3
Horário: 21h
Entrada: R$ 15
Informações: 9982-0123 ou www.arenadoforro.com.br
CI: 18 anos
Conheça os grupos:
Trio Juriti (SE):
O verdadeiro ritmo do Nordeste tocado e cantado por jovens sergipanos que têm o forró correndo nas veias
O destino de Mestrinho (sanfona), Thaís (voz e triângulo) e Scurinho (zabumba) não poderia ser diferente. Os três nasceram em Aracaju-SE e desde pequenos convivem com o autêntico forró pé-de-serra. Os dois irmãos Mestrinho e Thaís são filhos do cantor e sanfoneiro Erivaldo de Carira e netos do tocador do acordeom de oito baixos Manézinho de Carira. O terceiro membro do grupo também tem o talento no sangue. Scurinho Zabumbada é filho de outro grande cantor e sanfoneiro conhecido nas terras do Sertão como Ararão do Nordeste.
A caçula do trio, Thaís, tem um jeito doce de menina, natural para seus 18 anos. Mas quando sobe ao palco, toca o triângulo e solta a voz, torna-se uma grande mulher e surpreende o público com seu timbre grave e forte. Seu maior exemplo é a saudosa rainha do Xaxado, Marinês, que pouco antes de morrer destacou o talento de Thaís. Em 2006, o grupo participou do 6º Festival Nacional de Forró de Itaúnas (ES) e foi considerado o trio revelação do ano.
A canção com a qual participou do concurso, Mais um dia sem te ver, foi composta pelos irmãos Mestrinho e Thaís e emociona a todos os que a ouvem pela forma delicada com que fala de amor. Em 2007, ela foi incluída no primeiro CD do trio, chamado Forró Irresistível . As 16 faixas têm produção de João Silva, compositor de grandes sucessos na voz de Luiz Gonzaga, Elba Ramalho, Jackson do Pandeiro e Trio Nordestino, também influências do trio sergipano.
Agora o trio volta a cantar músicas inéditas – de composições próprias, de João Silva e outros – no novo álbum Cara a Cara. O CD tem participações especialíssimias de Elba Ramalho, Dominguinhos e Dio de Araújo. Xaxado, xote, baião, para dançar coladinho ou para dançar até suar, o show do Trio Juriti é garantia de qualidade musical, com canções de Luiz Gonzaga, Jackson do Pandeiro, Marinês e Dominguinhos, entre outros. Nesta semana, o público de Brasília poderá matar a saudade de assistir ao grupo sergipano que, como eles mesmos se definem, "bota o ferro pra derreter de uma maneira bem diferente".
Meketréfe (SP):
Ousadia no nome e na mistura irreverente do forró com o cavaquinho
Segundo o dicionário Houaiss, mequetrefe é um indivíduo intrometido, de caráter duvidoso, sem importância. Há quem diga também que seja uma gíria utilizada nos anos 30 pelos que dançavam tango. No dito popular, a palavra também se refere a alguém sem vergonha, safado, malandro, que sabe tirar proveito das coisas. Mas para quatro jovens de Campinas – SP o termo tem outro significado. Quer dizer sucesso, simpatia, alegria e animação.
Em 2006, Felipe Costa (Felipinho), e Diego Luis (Dilu) reuniram-se para tocar um ritmo que não estava tão presente na mídia. Ao contrário da maioria dos jovens de classe média da faixa etária deles – 23 anos -, que montam bandas de rock ao estilo Beatles, os três meninos de Campinas decidiram tocar forró pé-de-serra. No lugar de Kurt Cobain, Renato Russo ou Rolling Stones, os ídolos deles eram Luiz Gonzaga, Jackson do Pandeiro e Dominguinhos. Quando perceberam o gosto comum, os amigos criaram o Meketréfe. "É o nosso jeito de ser, todo mundo tem um pouco de mequetrefe dentro de si. É um jeito espontâneo, alegre, meio malandro de ser feliz", conta Felipinho.
Pouco depois, Thiago dos Santos incorporou-se ao grupo e em 2009 Vinicinho assumiu a zabumba e o vocal. A nova formação permitiu uma mistura na qual, enquanto a sanfona de Felipinho, a zabumba de Vinicinho e o triângulo de Dilu remontam ao autêntico forró pé-de-serra, o cavaco de Thiaguinho dá o tom de samba ao inconfundível som dos mequetrefes paulistas. Não foi à toa que, em julho de 2007, eles foram os vencedores do 7º Festival Nacional de Forró de Itaúnas (Fenfit), o maior do país nesse estilo. "Às vezes a energia e a alegria em um palco valem muito e temos certeza que as pessoas sentem, porque música não é só tocar e sim sentir", acredita o jovem sanfoneiro.
No figurino, nas letras, nas apresentações, costumam exprimir o modo mequetrefe de ser, aquele jeitinho malandro que todo cidadão brasileiro carrega com muita honestidade. Eles explicam o que é ser mequetrefe na canção de forró sambado "Tô de Brincadeira", composta por Thiaguinho, logo após a vitória no festival de Itaúnas. O sucesso está no primeiro CD – gravado ao vivo em Campinas.
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